A Amazon (AMZO34) disse que irá inserir anúncios limitados em sua plataforma de streaming de filmes e séries, o Prime Video, a partir do início de 2024.
Em postagem em sua página nesta sexta-feira (22), a Amazon afirmou que a decisão tem o objetivo de permitir que ela continue investindo em “conteúdo atraente” para o Prime Video.
“Nosso objetivo é ter significativamente menos anúncios do que a TV linear e outros provedores de streaming de TV”, esclareceu a Amazon.
Os anúncios serão inicialmente veiculados nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Canadá, no início de 2024.
Mais adiante, também no próximo ano, a iniciativa chegará a França, Itália, Espanha, México e Austrália.
Após Shopee, Amazon pede adesão ao Remessa Conforme
Após a Shopee ter formalizado seu pedido de adesão ao Remessa Conforme, iniciativa do governo federal que oferece isenção federal a compras do exterior de até US$ 50 em troca de tratamento alfandegário mais rápido, na última sexta-feira (15), foi a vez da Amazon e do Mercado Livre (MELI34) também solicitarem participação ao programa.
Segundo a Receita Federal, antes da disposição das três empresas de aderirem ao Remessa Conforme, as companhias já certificadas representavam cerca de 67% do volume de remessas enviadas ao país.
Para a adesão ao programa ser oficializada, as empresas precisam adequar os sites às suas exigências. As empresas passarão a inserir nas páginas as informações da compra no exterior antes da chegada da encomenda ao Brasil.
Os dados são enviados aos Correios ou às transportadoras autorizadas, que registram a declaração aduaneira relativa a esse tipo de importação. Isso impede que a mercadoria fique retida em unidades dos Correios, aguardando a liberação da Receita Federal.
Apesar da isenção federal, as mercadorias de até US$ 50 pagam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados. Como o pagamento do imposto também é realizado de forma antecipada, as encomendas podem ser liberadas antes mesmo da chegada ao território nacional.
Nos próximos meses, o Ministério da Fazenda pretende anunciar a recomposição parcial do Imposto de Importação. No entanto, a nova alíquota ficará abaixo dos 60% para as empresas que não fazem parte do Remessa Conforme e cujas encomendas são pegas pela fiscalização da Receita Federal.
Com Estadão Conteúdo
