Amazon pretende manter 125 mil dos 170 mil trabalhadores temporários

A Amazon (Nasdaq: AMZN) informou nessa quinta-feira (28) que pretende manter 125 mil  dos 175 mil trabalhadores que contratou, temporariamente, esse ano nos Estados Unidos. As contratações ocorreram entre março e abril quando a companhia de Jeff Bezos viu a demanda por entregas crescer devido ao aumento das compras online, ocasionado pelas medidas de isolamento social indicadas para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

A empresa norte-americana declarou que contratou esses funcionários “em funções sazonais para atender o aumento da demanda e, para muitos, havia a esperança de retornar às empresas anteriores quando os Estados começarem a reabrir”. Alguns empregados podem optar por voltar ao antigo trabalho, declarou a companhia, outros podem optar por permanecer Amazon em funções sazonais ou em meio período.

Atualmente a companhia mantém cerca de 500 mil empregados com contratos não temporários. Contudo, entre os 175 mil colaboradores contratados temporariamente pela companhia de Bezos, há funcionários terceirizados, como por exemplo motoristas de entregas. Frente a isso, a continuação do contrato é assunto referente aos contratantes.

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Além disso, a decisão de manter 125 mil desses trabalhadores advêm da necessidade do período de longo prazo dos centros de distribuição.

Amazon demonstra solidez no mercado em meio à pandemia

Na contramão da maioria das empresas, a Amazon não está sendo prejudicada pela pandemia de coronavírus.

Em entrevista à “CNN”, Jay Carney, vice-presidente de assuntos corporativos globais da Amazon, falou sobre como a empresa está lidando com o aumento considerável dos pedidos online. “Bem, nós sentimos que somos essenciais para milhões e milhões de americanos que precisam de serviços como esse [e-commerce]. Ao contrário das outras empresas, contratamos mais pessoas e aumentamos salários durante o período de pandemia”, disse Carney.

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Perguntado sobre os trabalhadores do centros de distribuição da Amazon, Carney disse que essa é primeira preocupação da empresa. “Proteger esses trabalhadores enquanto eles realizam esse trabalho heroico para outros cidadãos é a nossa primeira preocupação. Nós instituímos medidas extraordinárias, em torno do distanciamento social e do reforço na limpeza”, afirmou.

Laura Moutinho

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