Os papéis da Amazon, negociados na Nasdaq sob o ticker “AMZN”, renovaram suas máximas históricas nessa segunda-feira (31), uma vez que fecharam o pregão de hoje com uma alta de 1,45%, negociados a US$ 3.450,96 (cerca de R$ 17.250), enquanto na máxima do dia atingiram US$ 3.495,35 (cerca de R$ 17.475).
Com um valor de mercado de US$ 1,73 trilhão, a Amazon acumulou uma alta de 84% desde janeiro desse ano até agora.
Vale destacar que apesar dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, a companhia viu seu lucro do segundo trimestre dobrar, em comparação ao mesmo período de 2019.
A gigante da tecnologia emergiu como uma das poucas empresas que viram um aumento nas vendas durante a pandemia, que devastou os mercados internacionais.
Compras online contribuem para aumento no lucro da Amazon
No final de julho, a companhia indicou que seu lucro cresceu no segundo trimestre de 2020, enquanto novos clientes inundaram o site da empresa com pedidos de compra. Além disso, a implementação do home office ao redor do mundo impulsionou o crescimento do setor de computação em nuvem.
A receita da Amazon cresceu 40%, para US$ 88,9 bilhões (cerca de R$ 457,94 bilhões) no trimestre encerrado em 30 de junho, impulsionada por um aumento no número de clientes que realizaram compras online. Analistas consultados pela FactSet esperavam vendas de US$ 81,4 bilhões. Os lucros dobraram para um recorde de US$ 5,2 bilhões, também superando as expectativas dos analistas.
A gigante de tecnologia de Seattle lutou em março e abril, quando a paralisação econômica ocorreu em todo o mundo, gastando mais de US$ 4 bilhões em custos relacionados ao coronavírus. A Amazon contratou centenas de milhares de trabalhadores, aumentou os salários e tomou dezenas de medidas para garantir a segurança dos centros de distribuição, depois de enfrentar críticas de alguns funcionários.
A força de trabalho da Amazon agora ultrapassa 1 milhão de pessoas e a torna o segundo maior empregador nos EUA depois do Walmart.