Após o anuncio do Facebook sobre o nome de sua criptomoeda, a Amazon se manifestou afirmando que não possui interesse na criação de sua própria moeda digital. Entretanto, a possibilidade da inserção da empresa no cenário crypto não foi descartada.
“É novo, é especulativo; na Amazon, nós não lidamos realmente com o especulativo, no momento. Nós lidamos muito com dados, então ficarei feliz em ter essa conversa daqui a dois ou três anos”, disse vice-presidente da Amazon, Patrick Gaulthier, sobre criptomoeda em um evento do setor financeiro, em Nova York.
Conforme o vice-presidente, a decisão do Facebook de lançar uma criptomoeda foi um grande passo, mas não no atual momento. E reafirmou que a Amazon não lida com o que é especulativo.
Libra é a nova criptomoeda do Facebook
Na última terça-feira (18), o Facebook anunciou o nome de sua moeda digital, a Libra. O principal objetivo da rede social é competir com bancos e reduzir custos de consumidores.
A plataforma de transições com a criptomoeda estará disponível a partir de 2020. Conforme o comunicado, a plataforma será semelhante aos aplicativos WhatsApp e Facebook Menssenger, o que permitirá aos usuários facilidade nas operações. Ademais, os clientes enviarão dinheiro uns aos outros e potencialmente por bens e serviços usando a moeda digital ao invés de sua moeda local.
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Entretanto, a nova moeda segue no radar dos reguladores financeiros e defensores da privacidade. As autoridades britânicas e as norte-americanas expressaram suas preocupações com a entrada do Facebook no mercado financeiro.
Em maio deste ano, o Senado dos Estados Unidos escreveu ao fundador da rede social, Marck Zuckerberg, pedindo que respondesse perguntas sobre questões de privacidade e regulamentação financeira.
“É importante entender como grandes plataformas sociais disponibilizam dados que podem ser usados de maneiras que têm grandes implicações na vida financeira dos consumidores. Também é importante entender como grandes plataformas sociais usam dados financeiros para criar perfis e segmentar consumidores”, diz a carta.
O Facebook afirma que não tentará contornar a regulamentação existente da criptmoeda, mas sim “inovar”.