A Amazon (AMZO34) informou que a partir desta quinta-feira (1) dará início à modalidade de entregas no mesmo dia do pedido em São Paulo. A gigante varejista norte-americana segue a concorrência no País e seu método de entrega em outros lugares do mundo.
O serviço será prestado para quem estiver no centro expandido de São Paulo, e que fizer o pedido até meio-dia. Para entregar a encomenda até às 21h, a Amazon cobra R$ 18,90, ou R$ 14,90 para os integrantes de seu programa de fidelidade, o Prime.
Alguns produtos que demandem caixas muito grandes não entram na modalidade. Além disso, apenas os produtos vendidos e entregues pela companhia estarão presentes na nova funcionalidade.
A Amazon possui outras possibilidades de frete, sendo que até hoje o mais rápido prometia uma entrega no dia seguinte. A capital paulista foi a escolhida pela companhia pois o estado concentra quatro centros de distribuição, sendo um deles o maior do Brasil, com 100 mil metros quadrados.
Os itens da nova modalidade deverão sair de um dos centros de distribuição da varejista em Cajamar, na Grande São Paulo.
“Com a entrega no mesmo dia, a Amazon acelera ainda mais o ritmo de lançamentos e novidades que tem trazido ao Brasil. Só em São Paulo, a empresa possui quatro Centros de Distribuição em Cajamar para apoiar a logística de entrega aos consumidores”, afirma Mariana Roth, líder de Prime e experiência de entrega da Amazon Brasil.
Amazon intensifica concorrência no e-commerce
A expansão da possibilidade de envios expressos faz com que a Amazon acirre ainda mais o que parece ser uma corrida pelas entregas.
O Magazine Luiza (MGLU3), maior varejista eletrônico do País, disse recentemente que quer investir em logística e diminuir o tempo de entrega de 24 horas para apenas algumas horas. O mesmo ocorre com o Mercado Livre (MELI34) — não é incomum encontrarmos os furgões amarelos da empresa rodando na cidade de São Paulo.
O Meli pretende investir R$ 10 bilhões no Brasil em 2021, após ter previsto um investimento de R$ 4 bilhões no ano passado.
A novidade da Amazon representa mais um avanço do e-commerce, o qual teve um grande avanço no País desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo uma pesquisa feita pela Ebit/Nielsen, o setor cresceu 41% e ganhos novos 13 milhões de consumidores apenas em 2020.