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Amazon anuncia programa de logística no Brasil; ações do setor caem

Amazon lança novo programa de logística no Brasil

Amazon lança novo programa de logística no Brasil

A Amazon (NASDAQ: AMZN/B3: AMZN34) anunciou nesta quarta-feira (9) que expandiu sua operação logística no Brasil e que oferece agora o programa Fulfiment By Amazon (FBA), com frete rápido e gratuito para produtos de lojas parceiras, ou seja, que vendem através do marketplace da gigante americana.

Os parceiros poderão alocar suas mercadorias nos centros de logística e distribuição da própria Amazon e oferecer aos seu clientes uma entrega rápida e que será gratuita aos assinantes do Prime.

Segundo a companhia, o programa Fulfiment By Amazon melhora a conversão de venda aos parceiros e a experiência do cliente através do frete rápido e, possivelmente, gratuito.

Há cerca de um mês, a Amazon anunciou três novos centros logísticos no país, um em Betim, em Minas Gerais, um em Santa Maria, no Distrito Federal, e um em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Dessa forma, a gigante americana elevou o número total de seus centros de distribuição para oito.

“O lançamento de FBA é mais um passo em nossa expansão no Brasil, na qual anunciamos, recentemente, três centros de distribuição com o objetivo de oferecer ao consumidor brasileiro um catálogo variado, com preços atraentes e uma boa experiência de compra. Afirma Alex Szapiro, diretor regional da Amazon no Brasil.

Já para os parceiros, a Amazon promete logística de transporte e atendimento ao cliente 24 horas por dia, sete dias por semana, permitindo que eles “se concentrem nas áreas chaves de seus respectivos negócios”.

Movimentações da Amazon no Brasil costumam afetar cotações de companhias brasileiras como a Magazine Luiza (MGLU3) e a Via Varejo (VVAR3). Por volta das 11h40, as ações ordinárias da primeira caíam 3,17% e as da segunda 1,75%.

Programa de parceria da Amazon já sofreu denúncias nos Estados Unidos

Apesar dos pontos positivos, o programa de parceria da Amazon já sofreu críticas nos Estados Unidos.

Segundo reportagem da CNBC, publicada em outubro de 2020, o subcomitê antitruste da Câmara Judiciária dos Estados Unidos constatou que a companhia intimidava parceiros e fornecedores. Em alguns casos, a empresa teria obrigado alguns negócios a se desfazerem de seus próprios sites para funcionar, exclusivamente, dentro da Amazon.

Ainda segundo a reportagem, há relatos também de que a Amazon analisaria o modo de operação das suas parceiras, para, posteriormente, oferecer os mesmos produtos dentro da sua própria loja de forma mais barata.

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