Na Itália, os funcionários da Amazon (AMZO34) participaram de uma greve nesta segunda-feira (22) com a finalidade de trazer melhores condições de trabalho na empresa.
De acordo com um dos sindicatos que organizou a greve, o Filt-Cgil, as condições de trabalho dos funcionários da empresa no país precisam melhorar, principalmente com o aumento da procura por serviços em meio à pandemia do coronavírus (covid-19) e alta no lucro da Amazon.
As alegações da greve nacional são que a carga de trabalho para os motoristas, que são terceirizados, é insustentável. Aproximadamente 75% dos motoristas da empresa no país aderiram à greve, informou o sindicato.
Além disso, deve ocorrer uma reabertura do diálogo com a companhia sobre os funcionários dos centros de distribuição e salários, sugeriu.
A Amazon e o sindicato, que já tinham entrado em contato em janeiro deste ano, ainda não chegaram à nenhuma decisão.
Nova Iorque processa Amazon por tratamento de trabalhadores durante pandemia
A procuradora-geral de Nova Iorque, Letitita James, entrou com uma ação judicial contra a companhia, na qual acusa a companhia de não fazer o suficiente para proteger seus funcionários em Nova Iorque contra o coronavírus (Covid-19).
Em queixa apresentada na Suprema corte do Estado americano, James apontou que “ao longo da pandemia histórica, a Amazon falhou repetida e persistentemente em cumprir sua obrigação de instituir medidas razoáveis e adequadas para proteger seus trabalhadores da propagação do vírus em suas instalações em Nova York“.
Por sua vez, a varejista online afirmou, através de um porta-voz, que não acredita que o processo da procuradora-geral apresenta uma imagem precisa da resposta líder no setor da Amazon à pandemia.
Última cotação
O BDR da Amazon, por volta das 15h37 desta segunda-feira (22) registrava uma alta de 1,81%, a R$ 109,50.