Amazon proíbe que a polícia utilize sua tecnologia de reconhecimento facial

A Amazon (NASDAQ: AMZN) informou nesta quarta-feira (10) que não permitirá que a polícia americana utilize o seu software de reconhecimento facial por um ano. A medida foi anunciada como resposta ao assassinato de George Floyd pela polícia da cidade de Minneapolis, Estados Unidos.

Em uma nota pública, a Amazon defende “que os governos adotem regulamentos mais rígidos para governar o uso ético da tecnologia de reconhecimento facial”.

A empresa de varejo digital também informou que espera “que esta proibição de um ano dê tempo ao Congresso para implementar regras apropriadas”. Além disso, indicou que a empresa está disposta a colaborar com os órgãos públicos, se sua ajuda for solicitada.

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O software de reconhecimento facial foi lançado originalmente para o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA. A Amazon Web Services disse em 2019 que a tecnologia é utilizada por organizações que trabalham com a polícia em prol da segurança pública e o combate ao crime.

O anúncio ocorre dois dias depois que a IBM anunciou sua saída do mercado de reconhecimento facial. O CEO, Arvind Krishna, pediu ao congresso que promovesse reformas para avançar a justiça racial e combater o racismo sistêmico no país.

Amazon apresenta uma queda de 29% no lucro do 1T20

A Amazon informou em abril que seu lucro no primeiro trimestre de 2020 foi de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões). O montante é 29% menor do que o apresentado no mesmo período do ano passado.

Veja também: Amazon negocia participação em operadora indiana por US$ 2 bi

O lucro operacional da Amazon, que no mesmo período do ano passado era de US$ 4,42 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões), apresentou um decréscimo de aproximadamente 10%, visto que atualmente está em US$ 3,98 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões). Em contrapartida, suaa receita aumentou 27%, mesmo com o aumento das despesas com marketing e logística.

Daniel Guimarães

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