A Amazon aumentou o número de produtos comercializados no Brasil. Há 7 meses, a empresa começou a trabalhar com estoque de 120 mil itens, além de livros, realizando a venda direta dos itens ao consumidor final.
Na última quinta-feira (29), a Amazon declarou que esse montante agora alcança pouco mais de 200 mil produtos, reportando uma alta de quase 70%.
Amazon objetiva uma eficiência operacional
Segundo Alex Szapiro, diretor-geral, a companhia vem ampliando a carteira com produtos que “resolvem o problema dos clientes“. Dentre as categorias que foram incorporadas no portfólio do País nos últimos meses estão itens de moda e vestuário e discos de vinil, por exemplo.
Szapiro reiterou, no entanto, que a empresa ainda não trabalha com a venda de serviços de armazenamento e entrega de produtos dos seu fornecedores de marketplace. No final da tarde de ontem (29), o executivo esteve no evento Latam Retail, em São Paulo.
“A gente não tem pressa. O que acontece nos EUA demorou 25 anos. Parte da cultura é fazer bem feito, e isso é mais importante do que fazer rápido”, disse Szapiro quando questionado sobre a implementação do “shopping virtual”. Segundo ele, não há prazo para isso.
O executivo disse à imprensa sobre a dificuldade de fazer os fabricantes brasileiros assimilarem o modelo de operação da companhia norte-americana, acostumada com um modus operandi específico nos Estados Unidos.
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“Há uma questão sobre como convencer fornecedores brasileiros da forma como a gente opera. Por exemplo, estive numa reunião com um fabricante e disse que gostaríamos de ter tudo o que ele vende no nosso inventário, mesmo produtos das curvas C, D, E [itens de menor giro]”, afirmou Szapiro.
“Eu disse que queria ter isso no meu site, porque se alguém procurar vai achar na Amazon. E ele não entendia e só queria fornecer uma quantia. É algo que tem que ser construído.”
