A Amazon (NASDAQ: AMZN) está demitindo dezenas de trabalhadores de seu segmento de pesquisa e desenvolvimento (R&D, na sigla em inglês) e manufatura de seu projeto de drone para entrega, à medida que a gigante do e-commerce recorre a empresa externas para ajudá-la a tirar suas ambições do chão. As informações são do jornal britânico Financial Times.
Segundo a reportagem, nas últimas semanas, a Amazon chegou a acordos provisórios com dois fabricantes externos para desenvolver componentes de seu drone para entregas, que tem por objetivo um novo método para pacotes menores.
Além disso, outros acordos adicionais ainda podem ser alcançados em breve, segundo uma fonte do FT , depois de um pedido da companhia a uma série de empresas no setor de drones no ano passado.
Uma porta-voz da Amazon confirmou as demissões, colocando-as como parte de uma fase de transição para a unidade, que no começo de 2020 recebeu aprovação regulatória dos Estados Unidos para iniciar os testes limitados.
“Como parte de nossas operações regulares de negócios, estamos reorganizando uma pequena equipe dentro de nossa organização principal Prime Air para nos permitir um melhor alinhamento com as necessidades de nossos clientes e do negócio”, afirmou a porta-voz Kristen Kish, em um comunicado. “Para os funcionários afetados, estamos trabalhando para encontrar funções nas áreas onde estamos contratando que melhor correspondam às suas experiências e necessidades”.
Amazon ainda enfrenta concorrência de outro gigante
Apesar dos esforços da companhia de Jeff Bezos, a Amazon percorre um caminho que leva a um segmento altamente competitivo, com o rival Walmart, já pronto para começar a testar as entregas com a empresa de drones Zipline.
O objetivo da Amazon é pousar seu drone perto da casa do cliente, o que apresenta preocupações em relação à segurança.
Nesse sentido, a Federal Aviation Administration, que regula a aviação civil nos Estados Unidos, está buscando fazer com que operadores de drones de entrega atendam a critérios estritos para neutralizar possível ameaças. Em agosto, a Amazon recebeu sua certificação que permite o início de alguns testes controlados.