A Amazon, maior empresa do mundo no segmento do comércio eletrônico, continua rompendo suas barreiras. A empresa de Jeff Bezos, que vem abrindo algumas lojas físicas nos EUA, agora que adentrar à categorias de bebidas alcoólicas.
Segundo a divulgação do jornal “San Francisco Business Times”, a Amazon solicitou a autorização dos órgão reguladores de São Francisco, nos Estados Unidos, para abrir a unidade física.
Amazon procura se adequar à regulamentação
Conforme a publicação, a Amazon pediu a autorização para a comercialização de cerveja, vinhos e destilados para os Cliente que comparecerem pessoalmente à loja. Simultaneamente, a empresa deseja colocar esses itens em seu catálogo de entregas à domicílio.
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A multinacional já efetua entregas de bebidas alcoólicas em outras cidades do país norte-americano como Chicago, Los Angeles, Dallas e alguns pontos de Nova York, além da capital Washington, D.C. As regras para obter a concessão desse tipo de serviço varia de cidade para cidade.
Contudo, São Francisco seria a primeira cidade onde a varejista teria uma loja física com esse objetivo. A unidade deve ter 20 metros quadrados em frente ao seu centro de distribuição da cidade.
Nos Estados Unidos, devido a necessidade de autorização para a venda de bebidas alcoólicas, as lojas especializadas são chamadas de liquor stores. Diferentemente do que acontece no Brasil, por exemplo, supermercados ou lojas de conveniência não vendem destilados como vodca, gim ou tequila. Porém, vinhos e cervejas podem ser facilmente encontradas em farmácias. Dito isso, é evidente que o movimento seria totalmente diferente para a Amazon.
Pontos avançados de distribuição como estratégia
Além de abrir uma nova unidade física, desta vez buscando explorar a comercialização de um produto diferente do seu habitual, a Amazon pode utilizar a loja física como ponto avançado de distribuição.
Ao conseguir operar em São Francisco, a empresa facilitaria sua logística de entrega na cidade. O interesse da empresa vai além de levantar sua liquor store, mas também, conseguir oferecer o produto aos clientes da região via Prime Now, serviço que a Amazon entrega produtos menor e perecíveis em até duas horas, o que ainda não ocorre.
Os serviços de assinatura da empresa, como o Prime Now ou o próprio Prime (que proporcional entrega grátis e melhores prazos em todo o site), apresentaram alta de 36% no faturamento no segundo trimestre desse ano na comparação com o mesmo período de 2018, conforme os resultados divulgados em 25 de julho.
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As assinaturas da Amazon geraram US$ 4,7 bilhões de dólares nesse trimestre.