Alupar (ALUP11) divulga aumento de capital de R$ 362,78 milhões; empresa vai bonificar investidores com ações
A Alupar (ALUP11) aprovou em assembleia um novo aumento de capital social, no valor de R$ 362,78 milhões, assim como uma bonificação de ações na razão de 4%, conforme comunicado nesta sexta-feira (19).
O aumento de capital social da Alupar será realizado por meio da capitalização de uma parcela do saldo contábil da reserva de investimentos da empresa. Para que se atinja o montante citado, está prevista a emissão de mais de 36,57 milhões de novas ações.
As ações da Alupar seriam todas escriturais e sem valor nominal, de modo que 24,833 milhões são ações ordinárias e as outras 11,737 milhões se referem às ações preferenciais, que serão bonificadas na proporção de 4% aos investidores das Units da empresa.
Em outras palavras, a empresa prevê que 4 novas ações sejam bonificadas a cada 100 ações detidas pelos investidores, independentemente da espécie dos papéis.
A bonificação da Alupar será destinada somente aos investidores comprados nas ações da companhia até o final da sessão de hoje (19), data em que também foi realizada uma nova assembleia geral ordinária e extraordinária (AGOE).
Assim, as ações da Alupar serão negociadas sem direito a bonificação a partir do pregão do dia 22 de abril de 2024. No caso dos investidores aptos a receberem, as ações serão bonificadas em 24 de abril, próxima quarta-feira.
Detalhes sobre a bonificação de ações da Alupar
Em relação às ações a serem bonificadas, o custo atribuído é de R$ 9,92 por ação. No caso das Units, o custo é de R$ 29,76 por papel.
Um dos objetivos do aumento de capital da Alupar, conforme destaca a própria empresa, é “atender a obrigação legal imposta pelo artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações, considerando que o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não podem ultrapassar o capital social”.
Outro objetivo da Alupar é de conseguir elevar a liquidez de suas ações, em virtude do ajuste da sua cotação. A companhia acredita que a combinação da “negociação a um patamar mais acessível” com um aumento no número de ações em circulação, tem potencial de trazer “mais negócios e maior volume financeiro, o que resulta em criação de valor aos acionistas”, conclui.