Alta do dólar recua gastos de brasileiros no exterior em 10% nos 4 primeiros meses

Com a alta do dólar, os gastos de brasileiros no exterior caem 10% nos primeiros quatro meses do ano. Esse valor é correspondente a US$ 5,8 bilhões, de acordo com a última cotação, cerca de R$ 23,32 bilhões.

Conforme a divulgação do Banco Central esse número representa os gastos em dólar feito em viagens ao exterior por brasileiros durante os quatros meses. No ano anterior, no mesmo período, foi registrado US$ 6,47 bilhões.

Dólar valorizado

Nesta segunda o dólar iniciou em queda devido as manifestações favoráveis ao Bolsonaro. No entanto, a última cotação, por volta das 12h50 foi registrado uma alta.

Os principais motivos que faz com que a moeda norte-americana persiste numa trajetória de alta são:

  1. Estudantes universitários x Bolsonaro;
  2. Guerra comercial: China x EUA.

Estudantes universitários x Bolsonaro

No dia 15 deste mês, milhares de pessoas saíram às ruas para manifestarem contra o contingenciamento na educação. Os cortes, estipulados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, correspondem a 30% das despesas discricionárias da universidades.

Quando questionado sobre os manifestantes Jair Bolsonaro afirmou que “são uns idiotas úteis, uns imbecis, que estão sendo usados como massa de manobra de uma maioria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais no Brasil.”

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No último domingo (26), ocorreu atos em apoio ao presidente da República. As manifestações foram programadas inicialmente para serem uma reação aos atos dos estudantes. De acordo com o jornal “O Globo” as manifestações ocorreram em 156 cidades, enquanto as do dias 15 ocorreram em 200 cidades.

Guerra comercial

Em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:

  • aeronáutica;
  • robótica;
  • telecomunicações;
  • inteligência artificial
  • e veículos de energia limpa.

Alinhado ao pensamento chinês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China em alguns momentos. No entanto, não era favorável as perdas das empresas norte-americanas.

Dessa forma, iniciou-se a guerra comercial.

Trump elevou as tarifas alfandegárias sobre produtos importados chineses, avaliados em US$ 200 bilhões. A China por sua vez aumentou as tarifas sobre US$ 60 bilhões de produtos norte-americano.

Saiba Mais: Guerra comercial: empresas americanas arcam com tarifa de Trump, diz FMI

Nesta segunda, Trump afirmou que o governo não está pronto para fechar um acordo com a China. No entanto o presidente acredita que em algum momento futuro os dois países chegarão num combinado.

A China também se manifestou dizendo que “nós sempre dissemos que as diferenças entre os dois países devem ser resolvidas por meio de negociações e consultas amistosas”.

Última cotação

Na última sessão desta segunda feira, por volta das 12h50, o dólar registrava uma alta de 0,11% sendo negociado a R$ 4,0197

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Poliana Santos

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