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Alphabet, dona do Google, registra lucro líquido de US$ 9,9 bi no 2ºT19

Google

Google (divulgação)

A Alphabet, empresa dona do Google, registrou lucro líquido de US$ 9,9 bilhões (US$ 14,21 por papel) no segundo trimestre de 2019. No mesmo período de 2018, o lucro era de US$ 3,2 bilhões (US$ 4,54 por ação).

A receita total da Alphabet também registrou alta de 19,2% ante o mesmo período do último ano. O valor passou de US$ 32,6 bilhões, em 2018, para US$ 38,94 bilhões neste ano.

As despesas da companhia subiram apenas 0,5% no trimestre. Com isso, o lucro operacional foi de US$ 9,2 bilhões. O valor indica uma alta de três vezes quando comparado ao último ano.

A receita gerada através de publicidade aumentou 16% e somou US$ 32,6 bilhões. Além disso, o valor gerado através de publicidades no Google registrou alta de 28% ante o mesmo período do ano passado. Quando comparado ao primeiro trimestre desse ano, a alta foi de 6%.

Multa em operação antitruste

Embora a Alphabet tenha quase triplicado seu lucro líquido em comparação ao último, o potencial de arrecadação da empresa foi prejudicado, no primeiro trimestre deste ano, por uma série de multas.

Saiba mais: Google recebe nova multa da UE por 1,49 bilhão de euros

Em março deste ano, a Comissão Europeia multou o Google, sua subsidiária, por 1,49 bilhão de euros. As acusações envolvem práticas anti-concorrenciais e abuso de posição dominante.

Em julho do ano passado, a empresa recebeu mais uma multa da União Europeia com valor de 4,3 bilhões de euros. Segundo UE, a empresa norte-americana estava encorajando fabricantes de eletrônicos a instalarem previamente aplicativos e serviços em seus dispositivos Android.

Divisão da Alphabet

No último mês, um grupo dos Estados Unidos chamado “SumOfUs” propôs que a Alphabet se desmembrasse. Com isso, a empresa não teria que aguardar que reguladores obrigassem a companhia a se dividir.

Saiba mais: Acionistas sugerem dividir empresa mãe do Google, a Alphabet

Conforme a proposta, as autoridades dos EUA e da União Europeia permanecem preocupadas com o poder de mercado da Alphabet. Isso ocorre devido “às restrições impostas aos monopólios”. 

No entanto, a proposta não tem chances efetivas de sucesso, segundo especialistas. Isso porque os dois principais executivos da Alphabet, Larry Page e Sergey Brin, possuem 51,3% dos votos dos acionistas.

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