Alphabet: dona do Google anota lucro de US$ 11,25 bi no 3T20
A Alphabet (Nasdaq: GOOG; GOOGL), divulgou nessa quinta-feira (29) seus resultados no terceiro trimestre de 2020. A controladora do Google reportou lucro líquido de US$ 11,25 bilhões entre julho e setembro desse ano, o que equivale a um avanço de 59% em comparação com o mesmo período em 2019.
Já lucro por ação da dona da Google ficou em US$ 16,40 ao final de setembro de 2020, ante US$ 10,12, antados no mesmo período em 2019.
No documento, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, afirmou que “tivemos um trimestre forte, consistente com o ambiente online mais amplo”.
Além disso, as receitas publicitárias atingiram US$ 37,1 bilhões no terceiro trimestre desse ano, ao passo que no terceiro trimestre de 2019 estava em US$ 33,8 bilhões.
A receita de anúncios do YouTube passou de US$ 3,8 bilhões no terceiro trimestre de 2019, para US$ 5,04 bilhões ao final de setembro desse ano. Na mesma comparação, as vendas do Google Cloud passaram de US$ 2,38 bilhões, para US$ 3,44 bilhões.
As receitas totais, por sua vez, ficaram em US$ 46,2 bilhões entre julho e setembro desse ano, e segundo a diretora financeira da companhia, Ruth Porat, “refletem o amplo crescimento liderado por um aumento nos gastos dos anunciantes na Pesquisa e no YouTube, bem como na força contínua do Google Cloud e Play”.
Alphabet fecha acordo com acionistas após acusações de assédio sexual
Recentemente, a Alphabet, fechou um acordo com os acionistas em função de acusações feitas à empresa por encobrir casos de assédio sexual por parte de seus executivos. A companhia se comprometeu a desembolsar US$ 310 milhões em programas corporativos de diversidade nos próximos dez anos.
O acordo que foi apresentado no Tribunal Superior da Califórnia prevê que os funcionários não sejam mais forçados a resolver disputas com a Alphabet em arbitragem privada, a mudança ocorreu por exigência de seus funcionários após alguns casos de assédio sexual na empresa se tornarem públicos, há dois anos.
A dona da Google foi atingida por uma onda de ações judiciais de acionistas depois que o The New York Times relatou em 2018 que o conselho de administração aprovou um pacote de saída de $ 90 milhões para o executivo, Andy Rubin, após uma investigação com alegação de assédio sexual.