Alibaba, Tencent e Baidu escapam de lista proibida dos EUA, diz jornal
Os gigantes chineses Alibaba, Tencent e Baidu foram poupados para viver mais um dia fora da lista proibida dos Estados Unidos que veta investimentos norte-americanos nas empresas citadas. As informações foram reveladas pelo Financial Times.
De acordo com o jornal, que cita pessoas familiarizadas com a situação, o Tesouro dos Estados Unidos barrou a tentativa do Pentágono e do Departamento de Estado de adicionar a plataforma de e-commerce Alibaba, a Tencent, dona do aplicativo de mensagens WeChat; e a Baidu, que opera um mecanismo de busca na internet; na lista de empresas da China que o departamento de defesa acusa de ter ligações com o exército chinês.
Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que proibia norte-americanos de investir em companhias chinesas ligadas ao Exército de Libertação do Povo (PLA, na sigla em inglês).
As autoridades buscavam colocar o Alibaba, a Tencent e a Baidu na lista nas semanas finais da administração de Donald Trump.
Fim de disputa sobre “big 3”
A decisão coloca um ponto final a uma batalha que veio dividindo os membros do governo dos Estados Unidos, que temiam as consequências econômicas de barrar investimentos nos três gigantes chineses e aqueles que desejavam adotar um linha mais dura contra Pequim.
Representantes do Tesouro dos Estados Unidos, do Departamento de Estado e do Conselho de Segurança norte-americano não se pronunciaram sobre o caso.
De acordo com informações da Dow Jones Newswires, uma nova lista será submetida ao Congresso e divulgada amanhã, informaram duas fontes com conhecimento do assunto.
Hoje, as ações do Alibaba e da Tencent, cotadas na Bolsa de Valores de Hong Kong, subiram 1,73% e 1,02%, respectivamente. Os papéis da Baidu, listados na Nasdaq, operam em 1,21%.