Alibaba levanta até US$ 12,9 bilhões em oferta de ações em Hong Kong
A companhia chinesa de comércio virtual Alibaba pode levantar até US$ 12,9 bilhões (cerca de R$ 54,1 bilhões) em uma oferta pública de ações. Os papéis foram ofertados na Bolsa de Valores de Hong Kong.
Por meio de um comunicado, a Alibaba informou que precificou as ações em 176 dólares de Hong Kong, que equivalem a cerca de US$ 22,5. Com isso, a oferta de 500 milhões de ações levantará ao menos US$ 11,3 bilhões.
Caso o lote suplementar de 75 milhões de papéis também seja ofertado, o montante levantado poderá atingir cerca de US$ 13 bilhões. A companhia comunicou que espera arrecadar o valor máximo.
Na semana passada, a empresa de e-commerce informou que os papéis seriam ofertados a 188 dólares de Hong Kong. Portanto, o valor da oferta atual é 6% menor do que o previsto inicialmente.
A oferta dos papéis realizada pela gigante chinesa foi a maior da bolsa asiática em um período de nove anos. Em 2010, a seguradora AIA levantou US$ 20,5 bilhões ao entrar na bolsa de Hong Kong. Além disso, a venda tornou a maior oferta secundária de ações em todo o mundo.
As ações da empresa estão sendo negociadas com o código 9988. O número é uma referência para “prosperidade eterna” na China.
Vendas da Alibaba na Black Friday chinesa
A Alibaba faturou 215 bilhões de iuanes (cerca de US$ 30,7 bilhões; R$ 125 bilhões) em vendas durante o evento televisivo de megaliquidação.
Saiba mais: Alibaba fatura US$30,7 bilhões em vendas na Black Friday chinesa
O companhia chinesa informou que as vendas do Dia dos Solteiros (11/11), campanha de compras conhecidas como Black Friday chinesa, alcançaram 91,2 bilhões de iuanes (R$ 54,2 bilhões) na primeira hora. Trata-se de um aumento de 32% em comparação com o mesmo período no ano passado.
O evento, conhecido também como “Double 11”, alcançou o recorde no valor adquirido na maratona de compras de 24 horas.
Neste ano, a Alibaba contou com atrações como Taylor Swift e a G.E.M, artista pop da Ásia. Ao todo, estima-se que meio bilhão de consumidores da Argentina, Rússia e China entraram nos sites para comprar os produtos.