Aliansce Sonae (ALSO3) registra lucro líquido de R$ 103,91 mi no 1T20
A Aliansce Sonae (ALSO3) divulgou, após o fechamento do mercado da última quarta-feira (20), o seu balanço trimestral referente aos três primeiros meses deste ano. Foi registrado um lucro líquido de R$ 103,91 milhões, equivalente a uma alta de 82,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A margem líquida passou de 26,5% para 47,2%. Além disso, segundo a Aliansce Sonae, a receita líquida cresceu 2,4% na mesma base comparativa, saindo de R$ 215,26 milhões para R$ 220,36 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado apresentou uma alta de 3,6%, de R$ 147,94 milhões para R$ 153,21 milhões. A margem Ebitda foi a 69,5%, de 68,7%.
A companhia destacou a expansão de vendas e crescimento de seu AFFO, medida de desempenho financeiro utilizada na análise qualitativa dos ativos da empresa.
Até 15 de março, as vendas em shoppings do grupo somaram R$ 2 bilhões, uma alta de 9,3% na comparação anualizada. Já o AFFO, durante os três primeiros meses deste ano, foi de R$ 89 milhões, avanço de 1,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A dívida líquida total da companhia é de R$ 624,03 milhões, sendo que a maior parte é de longo prazo. A empresa também destaca sua posição de caixa de R$ 1,5 bilhão. Dessa forma, a alavancagem financeira, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, é de 0,9x.
Além disso, em função dos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Aliansce Sonae tomou medidas de preservação de caixa. O Capex planejado para este ano foi reduzido, a jornada de trabalho de seus colaboradores foi temporariamente diminuída, além de outras economias com G&A, como menores despesas com viagens.
“Seguindo a estratégia de gestão de portfólio, a Aliansce Sonae concluiu com sucesso o desinvestimento total de sua participação do Shopping Santa Úrsula desinvestimento parcial de 25% no Boulevard Shopping Vila Velha, dois ativos não-dominantes”, informou a administração.
De acordo com a Aliansce Sonae, o valor do negócio foi de R$ 173 milhões, a um cap rate de 6,5%. “Essa operação, em combinação com os aumentos de participações anunciados ao longo de 2019, está alinhada com a estratégia da companhia em concentrar participação em ativos dominantes, que trazem melhores resultados e maior resiliência para o portfólio”.