Alessandra Galloni será a primeira mulher a liderar a Reuters
A italiana Alessandra Galloni, uma das principais editoras da Reuters News, será a próxima editora-chefe e primeira mulher a ocupar o cargo de liderança da agência de notícias em seus 170 anos de história.
A Reuters informou na última segunda-feira (12) que Galloni irá substituir Stephen J. Adler, que se aposentará neste mês, após ter liderado a agência pelos últimos dez anos.
Natural de Roma, Galloni, de 47 anos, é fluente em quatro línguas e possui ampla experiência na cobertura de notícias políticas e econômicas na Reuters. Galloni trabalhou também no Wall Street Journal.
Enjoei (ENJU3), Magalu (MGLU3) e outras: 10 empresas com mais mulheres em conselhos
A ascensão de mulheres em conselhos de administração deu protagonismo a 10 empresas de capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), segundo levantamento exclusivo da Teva Indices, divulgado em parceria com a Easynvest, referente a fevereiro.
No ranking de maior representatividade feminina, as cinco principais colocadas foram Enjoei (ENJU3), BMG (BMGB4), Magazine Luiza (MGLU3), Aeris (AERI3) e Vivara (VIVA3). As companhias listadas no estudo têm entre duas a, no máximo, quatro mulheres em conselhos.
Em termos proporcionais, a campeã, Enjoei, tem 60% do conselho feminino, ou três mulheres em um time de cinco pessoas. BMG ficou com 50%, ou quatro mulheres em um conselho de oito integrantes.
No terceiro posto, Magalu possui três conselheiras, em um grupo composto por sete pessoas, ou 43%. Já Aeris e Vivara, nas quarta e quinta posições, respectivamente, figuram com 40%, com duas mulheres em um conselho de cinco pessoas — neste caso o critério de desempate é o de maior capitalização de mercado.
Os números reforçam que companhias abertas têm dado espaço à equidade de gênero em postos de comando, mas indica um longo percurso a ser percorrido, avalia Iris Sayuri, gerente de produto e uma das embaixadoras do movimento “Nós, mulheres investidoras”, da Easynvest.
“Mensalmente vemos novas empresas compondo o ranking, assim como muitas abrindo IPO, já com o cuidado em ter maior representatividade feminina na liderança. O levantamento destaca quem tem feito a lição de casa, mas o cenário segue desigual para elas. Se pensarmos em CEOs, menos de 2% são mulheres em companhias abertas no país”, justifica.