Alemanha anuncia pacote para ajudar empresas com efeitos do coronavírus

O ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, anunciou nesta terça-feira (3) um pacote de medidas contra os efeitos do coronavírus (COVID-19). A ação do governo tenta blindar as empresas dos impactos da epidemia.

Detre as medidas para controlar os efeitos do coronavírus anunciadas pelo governo alemão estão:

  • o corte temporário de impostos;
  • a concessão de empréstimos com custo mais reduzido;
  • subsídios para dar suporte a empresa na hora de pagar os trabalhadores.

Um dos motivos principais para o pacote é evitar a redução de pessoal ou de custos da empresa. A prática chamada de “lay off” é utilizada em último caso e é comum aparecer em momentos de crise e/ou desaceleração.

Segundo o governo, estímulos fiscais ainda não são necessários e estão, até o momento, descartados.

“Estamos fazendo tudo para impedir que esse vírus impacte na economia alemã. Portanto, vamos garantir a liquidez das companhias, especialmente das pequenas e médias empresas “, declarou o ministro.

G7 afirma trabalhar para garantir a estabilidade mesmo com coronavírus

Os países membros do G7 utilizarão todas as ferramentas econômicas apropriadas para se protegerem contra os impactos do coronavírus. A informação faz parte de um comunicado, divulgado nesta terça-feira, que foi assinado pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo.

Saiba mais: Coronavírus: G7 usará ferramentas econômicas para combater epidemia

De acordo com o comunicado, os membros do G7 pretendem atingir um crescimento forte e sustentável mesmo com a expansão global do coronavírus. Para assegurar o bom desempenho, os países poderão adotar medidas fiscais.

O texto assinado por representantes do grupo ressalta ainda que os bancos centrais continuarão trabalhando para garantir a estabilidade de preços e o crescimento econômico dos países. As instituições monetárias asseguraram ainda que manterão a “resiliência do sistema financeiro”.

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Segundo uma fonte ouvida pela agência de notícias “Reuters”, os países membros da organização estudam uma ação coordenada conjunta para limitar as consequências da doença sobre a economia global. No entanto, a medida só será tomada caso a situação se agrave e se torne necessário.

Arthur Guimarães

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