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Aldemir Bendine é solto pela Segunda Turma do STF

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi solto nesta terça-feira (09). O Habeas Corpus foi concedido pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. O placar entre os ministros foi de 3 a 2 a favor da soltura.

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Votaram a favor de Aldemir Bendine os ministros:

Votaram contra a concessão do Habeas Corpus:

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De acordo com o voto do ministro Gilmar Mendes, não há justificativas para manter Bendine preso provisoriamente por mais dois anos. Para o ministro, o argumento do Ministério Público Federal (MPF) de que o ex-executivo tem a possibilidade de fugir do país é mera conjectura.

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Já o ministro Edson Fachin defendeu a permanência de Bendine na prisão. Para o ministro, há a possibilidade de fuga do País visto que Bendine tem dupla-cidadania (brasileira e italiana).

Prisão

O ex-presidente do Banco do Brasil foi preso em julho de 2017, delatado pelos executivos da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, e Fernando Reis, diretor da companhia. Bendine foi acusado de receber R$ 3 milhões da empreiteira para favorecer a escolha da empresa em contratações da Petrobras.

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Em novembro de 2017, Bendine foi transferido para o Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhas, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Anteriormente, estava preso na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.

Lava Jato

Ademir Bendine se tornou réu nas investigações da Lava Jato em agosto de 2017. Entre as acusações que pesam contra ele, está lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Em março, o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil foi condenado pelo juiz da 13º Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro. Recebeu uma pena de 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

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