O Airbnb busca um caminho não convencional para sua abertura de capital (IPO), que está oficialmente agendada em 2020 em Wall Street. A informação foi divulgada pela agência “Bloomberg” nesta terça-feira (01).
Segundo a agência, o Airbnb prepara uma listagem direta ao invés de uma oferta pública inicial. O Airbnb não quis se manifestar sobre o assunto.
Outras startups de tecnologia geralmente optam por um IPO tradicional, com uma oferta pública inicial. Contudo, novas gerações de empresas passaram ano com captação por fundos privados e acabam não precisando de dinheiro da oferta pública inicial para concretizar seus projetos, procurando sempre uma maneira de seus investidores e empregados lucrarem.
A agência também aponta que um IPO forçaria a Airbnb a abrir suas contas para investidores. Um exemplo disso é a WeWork, que planejava um IPO neste trimestre, mas engavetou a oferta após reações negativas dos investidores aos números da empresa.
IPO do Airbnb
O Airbnb publicou em seu site, no dia 19 de setembro, que irá realizar sua oferta pública de ações (IPO) em 2020.
A plataforma, que auxilia no aluguel a curto prazo de quartos ou imóveis em vários países do mundo foi avaliada em US$ 31 bilhões em abril de 2019, de acordo com o jornal “Wall Street Journal”. Em janeiro, a Airbnb descartou a possibilidade de realizar seu IPO em 2019.
Além disso, a companhia declarou que irá lançar uma campanha de marketing multimilionária, com anúncios em TV e Internet, para promover os benefícios de sua plataforma.
O serviço de hospedagens também divulgou que sua receita no segundo trimestre de 2019 foi acima de US$ 1 bilhão. É a segunda vez em sua história que o aplicativo ultrapassou a marca bilionária. No segundo trimestre de 2018, o Airbnb havia divulgado que obteve uma receita que excedeu US$ 1 bilhão, contudo, não divulgou a receita anual de 2018.
Segundo a agência de notícias Reuters, a receita do Airbnb em 2017 foi acima de US$ 2,5 bilhões, um acréscimo acima de 50% em comparação a 2016.