A Airbnb (AIRB34) anunciou na quinta-feira, 4, que registrou um lucro líquido de US$ 650 milhões (mais de R$ 3 bilhões) no segundo trimestre deste ano, um aumento de 70% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pelo aumento de reservas de aluguéis nas férias de verão do hemisfério Norte (inverno no Brasil).
Na divulgação do balanço do 2T23 da Airbnb, a empresa de San Francisco afirmou que as reservas cresceram 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
O balanço da Airbnb ainda aponta que as reservas da companhia aumentaram para 115,1 milhões no trimestre, ante 103,7 milhões no ano anterior. Os números são um terço a mais do que em 2019, antes da pandemia da covid-19.
O Airbnb tem recebido diversas reclamações, afirmando que as altas taxas de limpeza cobradas colocam os hotéis de aluguéis acessíveis no mesmo patamar dos mais caros. Para contornar este problema, a empresa alterou seu site para exibir as taxas antecipadamente ainda na comparação de preços.
Airbnb: tarifas médias
Com a mudança, a expectativa era de que as tarifas médias pagas por noite registrassem uma queda considerável em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o balanço do segundo trimestre de 2023 da Airbnb aponta que a diária média aumentou 1%, chegando a US$ 166.
O CEO da empresa, Brian Chesky, afirmou em uma teleconferência com analistas que o aumento em relação à taxa média do ano passado se deve às pessoas que reservam casas maiores.
O executivo ainda argumentou, em reunião com analistas, que o diferencial competitivo do Airbnb é que enquanto os hotéis estão aumentando os seus preços, ele está se esforçando para convencer os executivos a baixar suas taxas.
A gigante do aluguel aumentou recentemente seus esforços para oferecer mais quartos individuais dentro de casas e apartamentos como uma opção de baixo custo, visando conquistar os clientes mais jovens.
O BDR da Airbnb teve alta de 0,40% na B3 nesta sexta (4), enquanto as ações da empresa na Nasdaq recuaram 0,50%, a US$ 140,17,
Com Estadão Conteúdo