A Air France que pretende resumir em 8.300 sua força de trabalho através de um programa de demissão voluntária para reduzir custos, segundo fontes da ‘Bloomberg’ informaram nessa quarta-feira (17). A cerca de um mês, a companhia recebeu um empréstimo de 7 bilhões de euros, do governo francês para que pudesse passar pela crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Embora o projeto não seja público ainda, fontes da agência destacaram que algumas negociações com sindicatos e com a administração da Air France ainda precisem acontecer, mas a previsão é que cerca de 17% dos empregados da companhia sejam afetados com a medida de redução.
Assim, os cortes devem afetar cerca de:
- 300 pilotos;
- 2 mil tripulantes de cabine
- 6 mil funcionários em terra
O projeto faz parte de uma reformulação estratégica definida pelo CEO da Air France-KLM, Ben Smith, e deve ser anunciado na próxima semana. Contudo, caso o plano seja colocado em prática, a aérea se juntará a outras companhia do setor na Europa, como a Britsh Airways que já fechou cerca de 12 mil postos de trabalho.
União Europeia permite que França auxilie Air France
A União Europeia (UE) autorizou a pouco mais de um mês, a França a apoiar a Air France com um empréstimo de 7 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões) para que a companhia aérea consiga lidar com as turbulências causadas pela crise do novo coronavírus no setor.
A Comissão Europeia, instituição da União Europeia que regula a concorrência na região, começou a abrandar as normas para que Estados ajudem companhias que sofreram com os impactos da pandemia de coronavírus, em março.
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Além do apoio a Air France, a Holanda, assim como a França, detêm 14% do grupo integrante da transportadora KLM. Desse modo, o governo holandês indicou que pretende auxiliar a KLM com um empréstimo cujo valor pode variar entre 2 milhões a 4 milhões de euros (cerca de R$ 4 milhões a R$ 24 milhões).