O agronegócio em setembro teve superávit de US$ 8,849 bilhões, valor 21% superior ao mesmo período no ano passado, de US$ 7,298 bilhões. No acumulado do ano, o superávit foi de US$ 82,378 bilhões, aumento de 20,4% ante os US$ 68,413 bilhões de janeiro a setembro de 2020. Segundo dados do Ministério da Agricultura, a exportação teve recorde de US$ 10,10 bilhões (+21%) e importação de US$ 1,25 bilhão (+19,2%) no mês passado.
Em setembro, soja e as carnes puxaram o resultado. “Os setores somados registraram aumento absoluto do valor exportado de US$ 1,91 bilhão, cifra superior ao crescimento de US$ 1,75 bilhão no total das exportações do agronegócio brasileiro, comparado a setembro de 2020”, disse a pasta em nota.
Cinco setores alcançaram 80,6% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio: complexo soja (31,6%); carnes (+21,9%); produtos florestais (+11,4%); complexo sucroalcooleiro (+9,6%); cereais, farinhas e preparações (6,2%).
O principal setor exportador do agronegócio brasileiro em setembro foi o complexo soja, responsável por quase uma terça parte do valor exportado no mês, e, também, com grande contribuição para o recorde mensal de vendas externas. As exportações do setor subiram de US$ 2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$ 3,19 bilhões em setembro de 2021 (+50% ou +US$ 1,06 bilhão em termos absolutos).
Conforme a Agricultura, a forte demanda chinesa pela soja brasileira foi responsável pelo recorde de embarque do mês de setembro.
As exportações de carnes também bateram o recorde na série histórica. “O Brasil nunca havia exportado um montante superior a US$ 2 bilhões em meses de setembro. Em 2021, as vendas externas de carnes no mês foram de US$ 2,21 bilhões, com expansão de 62,3% em relação a setembro de 2020 (+24,0% em volumes e +30,9% nos preços médios)”, disse a pasta.
As exportações de carne bovina tiveram a maior contribuição nas vendas externas do setor, subindo de US$ 668,20 milhões em setembro de 2020 para US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021 (+77,7%). Assim, o agronegócio foi impulsionado pelos recordes no valor e no volume exportados (212 mil toneladas), além de alta expressiva no preço médio de exportação (+39,3%).
(Com agência Estado)