Apesar de o ano de 2022 não ter necessariamente sido um dos melhores em termos de crescimento econômico, cabe o destaque para o agronegócio – setor que praticamente ‘sustentou’ o PIB nas últimas divulgações do indicador.
O faturamento das 100 maiores empresas do agronegócio no Brasil cresceu impressionantes 20,2% em relação a 2021, contrastando com a alta de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país na mesma lacuna, considerada positiva em comparação com anos anteriores.
Juntas, essas empresas alcançaram uma receita combinada de R$ 2,23 trilhões, representando cerca de 22,5% do PIB brasileiro.
Segundos a Forbes Agro100 – com base nos dados da S&P Capital IQ Pro -, a maior empresa do agronegócio é a JBS (JBSS3). Isso, considerando o ano-calendário de 2022.
Veja as 10 maiores empresas do agronegócio
- JBS (JBSS3): R$ 374 bilhões de receita
- Raízen (RAIZ4): R$ 245 bilhões
- Nestlé do Brasil: R$ 179 bilhões
- Cosan (CSAN3): R$ 162 bilhões
- Marfrig (MRFG3): R$ 130 bilhões
- Cargill: R$ 123 bilhões
- Ambev (ABEV3): R$ 79 bilhões
- Bunge: R$ 78 bilhões
- Copersucar: R$ 70 bilhões
- BRF (BRFS3): R$ 53 bilhões
Mesmo diante da turbulência nos mercados globais, em função de eventos como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e as ações dos bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos para elevar as taxas de juros e conter a inflação e assegurar o crescimento econômico, as principais empresas do agronegócio aproveitaram mercados abertos para alimentos, fibras e biocombustíveis, impulsionando as vendas e os lucros.
Os dados da balança comercial refletem essa tendência positiva.
Em 2022, o agro bateu um recorde, exportando um total de US$ 158,9 bilhões, um aumento notável de 32% em comparação com 2021.
O volume de produtos enviados para o exterior pelo setor do agronegócio cresceu 8,1%, e as exportações do agronegócio representaram 47,6% do total exportado pelo Brasil no ano passado.
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