Os resultados do Itaú Unibanco (ITUB4) referente ao primeiro trimestre (1T23) movimentam a agenda do mercado nesta segunda-feira (8). A instituição financeira registrou um lucro líquido gerencial de R$ 8,43 bilhões, recorde para o período. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, a alta foi de 14,6%.
Ainda hoje, após o fechamento, o mercado aguarda resultados de Natura (NTCO3), Tim (TIMS3), CBA (CBAV3), Centauro (CNTO3), Direcional (DIRR3), Iochpe Maxion (MYPK3), Sinqia (SQIA3), Technos (TECN3), Totvs (TOTS3) e Unicasa (UCAS3).
Veja o que mais movimenta o mercado brasileiro e internacional hoje e ao longo da semana:
Haddad no Japão e parecer do arcabouço
Na agenda política, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja hoje para o Japão, para participar das reuniões do G7. Os encontros acontecem antes do evento oficial. A chegada do ministro está prevista para o dia 10 de maio, próxima quarta-feira.
O senador Cláudio Cajado (PP-BA) também deve dar um parecer até a próxima quarta-feira para a proposta do novo arcabouço fiscal. Algumas mudanças a serem vistas devem ser protetoras, relativas ao não cumprimento das metas e deixar ele mais “blindado” às trocas de governo.
Boletim Focus e outros indicadores
O Boletim Focus registrou uma queda na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,02 pontos percentuais, de 4,18% para 4,16%. As projeções de inflação oficial caíram de 6,05% para 6,02%, de acordo com o boletim divulgado hoje pelo Banco Central (BC).
A taxa básica de juros (Selic) manteve a mediana das estimativas para 12,50% no fim de 2023, 10,00% em 2024 e 9,00% em 2025.
O BC opera com uma meta de inflação perseguida de 3,25% para 2023, e 3,00% para 2024 e 2025. Enquanto isso, espera-se um Produto Interno Bruto (PIB) com crescimento de 1,00% esse ano e um dólar estimado a R$ 5,20.
A FGV registrou uma queda de 1,01% no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril. Em comparação com março, a taxa havia sido de -0,34% e agora o índice acumula uma variação de -1,26% no ano.
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), relativo à primeira quadrissemana de maio de 2023, subiu 0,61%, com uma alta acumulada de 3,55% nos últimos 12 meses. Ao todo, sete das oito classes de despesa avaliadas no índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo de Alimentação que a variação foi de 0,67% para 0,97%.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga às 10 horas os dados de abril.
Estados Unidos: greve e resultados
Enquanto Hollywood e o setor de entretenimento enfrentam a greve dos roteiristas por melhores salários e condições de trabalho, ainda hoje (8), aguardam-se os resultados de Braskem, após o fechamento, e os números em estoques no atacado em março no país.
Reino Unido depois da coroação
Nas terras britânicas, o mercado permanece fechado em feriado após a coroação do Rei Charles III no final de semana, diminuindo a liquidez do continente.
Por outro lado, as expectativas das bolsas europeias pousam sobre o Bank of England (BoE), que divulga a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), nesta quinta-feira (11). Aos olhos do mercado, o BoE deve seguir o Federal Reserve (Fed) e o Banco Central Europeu (BCE) e elevar os juros em 25 pontos-base.
Mercado asiático
Neste domingo, o líder japonês Fumio Kishida participou de uma conferência com o atual presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, em Seul. A visita à Coreia do Sul é marcada por uma reaproximação das duas nações após mais de uma década separadas e o diálogo sobre acordos bilaterais.
Para começar a semana, Tóquio fechou em queda na volta do feriado. Xangai acabou liderando os índices, com bons ganhos após o feriado prolongado de 1º de maio, impulsionando as chinesas listadas em Hong Kong.
O minério de ferro deu um salto de 5%, em Dalian.
Enquanto isso, a China aguarda dados de abril que devem ecoar pelo mercado:balança comercial, taxa de inflação (quarta-feira, 10), vendas de veículos (quinta-feira, 11) e investimento direto estrangeiro (sexta-feira, 12).
Com uma política de juros ultra-acomodatícia, a ata da mais recente reunião do Bank of Japan (BoJ) alerta para um risco de inflação acima da meta.
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