Agenda do Dia: Profarma; Suzano; Restoque; Braskem; BR Distribuidora; Cemig
Os assuntos da Agenda do Dia desta segunda-feira (17) prometem agitar o mercado.
A Agenda do Dia começa com a notícia sobre a Profarma, dona da d1000, que divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre e reportou um prejuízo de R$ 4,4 milhões. Há também novas informações sobre a Suzano, que planeja vender créditos de carbono.
Ademais, o Alaska reduziu sua participação acionária para 4,97% na Braskem.
Confira os principais pontos da Agenda do Dia:
Profarma
A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos (PFRM3) teve prejuízo de R$ 4,4 milhões no segundo trimestre deste ano. No mesmo intervalo do ano passado, a companhia registrou lucro líquido de R$ 1,2 milhão. As informações foram divulgadas na madrugada desta segunda-feira (17).
A receita líquida da Profarma ficou em R$ 1,24 bilhão no trimestre encerrado em junho deste ano, frente a R$ 1,13 bilhão no mesmo intervalo de 2019, uma alta de 10,0%. O lucro bruto da Profarma cresceu 8,4% no segundo trimestre deste ano, para R$ 174,6 milhões.
Suzano
A Suzano (SUZB3) estuda crescer no âmbito das medidas socioambientais e de governança e tem como intuito, mais a frente, monetizar o carbono que suas florestas absorvem, vendendo créditos de carbono para as companhias que terão de compensar as emissões.
“Estamos dando visibilidade à potencial monetização de carbono nos próximos anos. Somos uma das poucas companhias negativas em carbono, enquanto outras estão colocando metas de redução. Deve haver uma demanda crescente [por créditos de carbono] nos próximos anos e poderemos monetizar esse valor para nossos acionistas”, afirmou o presidente da Suzano, Walter Schalka, em teleconferência sobre os resultados da empresa.
Restoque
A Restoque (LLIS3), que se encontra em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 94,5 milhões no segundo trimestre de 2020. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve lucro de R$ 55,2 milhões. De acordo com a companhia, o seu setor de atuação foi fortemente afetado pela pandemia de coronavírus.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitida) ajustado ficou negativo em R$ 18,4 milhões. No mesmo período de 2019, a varejista de moda havia registrado um saldo de R$ 139,4 milhões positivos.
Braskem
A Braskem (BRKM5) informou, na última sexta-feira (14), que o fundo de investimento Alaska diminuiu sua participação acionária na petroquímica. A Alaska passou a deter 17.175.800 ações preferencias emitidas pela Braskem, o que corresponde a 4,97% do total de papéis preferenciais.
BR Distribuidora
A BR Distribuidora (BRDT3) informou no último domingo (16) que “não estão sendo disponibilizados volumes de biodiesel suficientes para atender à demanda da mistura do diesel” no Brasil. Por outro lado, a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) afirmou, após o comunicado da BR, que “o setor de biodiesel tem plenas condições de atender à demanda do mercado com volume e qualidade” e que “nunca houve falta do biocombustível”.
Cemig
A Cemig (CMIG4; CMIG3) registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no segundo trimestre deste ano. O valor representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia registrado R$ 2,1 bilhões. A receita líquida da companhia teve queda de 15,4% no período de abril a junho, para R$ 5,9 bilhões.
IPO do Grupo Mateus
O Grupo Mateus, de varejo de atacado e atacado, que atua no Nordeste do Brasil, protocolou, na noite da última sexta-feira (16), o prospecto preliminar de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O Grupo Mateus tentará captar R$ 4,1 bilhões, em uma oferta primária que deve acontecer em outubro. As informações são do jornal “O Globo”.
Agenda de resultados da semana
Empresa | Ticker | Data |
Magazine Luiza | MGLU3 | 17/8 |
C&A | CEAB3 | 19/8 |
Alliar | AALR3 | 20/8 |
A Agenda do Dia do Suno Notícias mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.