A Agenda do Dia desta quarta-feira (20) agitará os mercados nacional e internacional. Os investidores permanecem de olho na transferência de poder nos Estados Unidos, com Joe Biden assumindo a presidência a partir das 14h (horário de Brasília).
Além disso, segue no radar do mercado o segundo dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com a definição da taxa básica de juros da economia (Selic), além do noticiário corporativo. Confira os destaques da Agenda do Dia:
Posse de Biden é destaque na Agenda do Dia
As atenções do mercado também são voltadas à mudança de poder nos Estados Unidos. Joe Biden se tornará o 46º presidente norte-americano nesta tarde. O evento terá uma cerimônia diferente, sem a tradicional multidão. O atual presidente Donald Trump também não comparecerá.
Logo após de assumir a Casa Branca, Biden planeja assinar uma série de decretos executivos que estão começando a ser revelados. Segundo a mídia norte-americana, dois deles serão a reversão dos vetos à imigração e o retorno do país ao Acordo de Paris.
O evento, que está sob forte policiamento na capital estadunidense, não contará com o atual presidente Donald Trump, nem seu vice-presidente, Mike Pence.
Copom define Selic
Esta quarta-feira também marca o segundo dia da reunião do Copom, com os diretores colegiados do Banco Central (BC). A expectativa geral do mercado é pela manutenção da atual taxa de 2%. As atenções, no entanto, começam a ser voltadas às pressões inflacionárias, o que pode fazer com que as taxas de juros voltem a subir.
Em relatório divulgado na última sexta-feira (15), o Itaú (ITUB4) reafirmou a previsão de que a taxa terminará o ano em 3,5%, mas que o ciclo de alta será iniciado já em maio, não em agosto com antes previsto. Segundo o banco, essa antecipação ocorre em função do aumento dos preços na economia, dado o ambiente de alta do preço de commodities não compensada pela apreciação da taxa de câmbio do real frente ao dólar.
Follow-on da Light encerra participação da Cemig na empresa
A Light (LIGT3) informou, na noite da última terça, que precificou as ações de sua oferta subsequente de ações (follow-on) a R$ 20, cerca de 7,3% abaixo do preço de fechamento do último pregão, de R$ 21,59.
Com isso, serão vendidas 68.621.264 novas ações ordinárias (com os recursos indo diretamente ao caixa da empresa) e 68.621.264 papéis de titularidade da Cemig (CMIG4), equivalente a 22,5% do capital social da distribuidora. Dessa forma, a operação movimentará um total de R$ 2,74 bilhões, com Cemig e Light levando, cada uma, R$ 1,37 bilhão.
A Agenda do Dia também destaca as divulgações dos resultados corporativos nos Estados Unidos, com Morgan Stanley, US Bancorp, Procter & Gamble e UnitedHealth mostrando seus ganhos do quarto trimestre do ano passado antes do sino tocar.