Agenda do Dia: AES Tietê; Hypera; Petrobras; Direcional
Os assuntos da Agenda do Dia desta terça-feira (10) prometem mexer com o mercado interno e o externo.
A AES Tietê questionou a atuação do BTG na oferta da Eneva por um possível conflito de interesses. A Hypera afirmou que o surto de coronavírus na China não afetou sua produção.
Além disso, a Agenda do Dia conta também com a notícia sobre a Direcional, que teve um avanço de 55% no lucro do 4º trimestre e também conseguiu rever seu prejuízo anual.
Confira os principais pontos da Agenda do Dia:
AES Tietê
A AES Tietê está suspeitando de um possível conflito de interesses na atuação do BTG na oferta realizada pela Eneva para uma combinação de negócios entre as duas empresas do setor de energia.
De acordo com informações do “Valor Econômico”, a AES Tietê levanta a questão de o BTG ter coordenado uma oferta de ações da empresa em 2019, tendo, dessa forma, acesso a informações estratégicas e confidenciais da AES. O BTG também detém uma grande participação acionária na Eneva, que possui grande interesse e poderia estar estudando, através do BTG, algumas propostas para uma possível fusão.
Em resposta à carta da AES, o BTG afirmou que “segue políticas consistentes de governança e compliance, e que existem barreiras para a proteção de informações sigilosas entre os diferentes times e áreas de negócio”.
De acordo com informações do “Valor Econômico”, a Eneva irá se reunir com representantes da AES Tietê nas próximas semanas para discutir uma possível negociação.
Hypera
Mesmo tendo grande parte do fornecimento de princípios ativos provindos de companhias chinesas, a Hypera Pharma (HYPE3) afirmou que não sentiu impacto em sua produção por conta da disseminação de coronavírus na China.
“A China é o nosso principal fornecedor. Esse problema logístico nos portos chineses atrasou em três semanas a um mês o envio de princípios ativos. Temos estoques desses produtos. A depender do tempo dessa epidemia, poderemos ser afetados, mas ainda é cedo pra avaliar isso”, disse o presidente da farmacêutica, Breno Oliveira.
Petrobras
A Petrobras (PETR3;PETR4) perdeu R$ 91 bilhões em valor de mercado na última segunda-feira (9). Uma queda nesse patamar não acontecia há 30 anos. Na última sexta-feira (6), a Petrobras era avaliada em torno de R$ 306,9 bilhões. Já na segunda, o valor da estatal caiu para R$ 215,8 bilhões, uma perda de 29,7%. A última perda deste tamanho no mercado brasileiro aconteceu em maio de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. Em um dia, a petroleira chegou a perder R$ 47 bilhões em valor de mercado.
CPFL
A companhia de energia elétrica CPFL Energia (CPFE3) registrou um lucro líquido de R$ 875 milhões no quarto trimestre de 2019. O balanço comercial foi divulgado pela empresa na última segunda-feira (9).
O resultado da CPFL Energia representa um crescimento de 27,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No período que corresponde ao meses de outubro e dezembro de 2018, a companhia lucrou R$ 670 milhões.
Direcional
A Direcional (DIRR3) registrou lucro líquido contábil de R$ 28,2 milhões no quarto trimestre de 2019, uma alta de 55% em relação ao quarto trimestre de 2018, quando apresentou lucro de R$ 18,1 milhões.
No acumulado do ano, a Direcional conseguiu reverter o prejuízo de R$ 77,4 milhões de 2018 e lucrou R$ 100,4 milhões.
Bradesco
O Bradesco (BBDC3) irá realizar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) nesta terça-feira (10), às 16h, sobre um aumento do capital de R$ 4 bilhões. O capital social do banco pode chegar a R$ 79,1 bilhões.
A Agenda do Dia da Suno mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.