Confira a agenda de balanços trimestrais desta semana
Em meio às incertezas causadas pela pandemia, os investidores mostram-se atentos aos balanços corporativos do segundo trimestre deste ano. É esperado que os impactos do novo coronavírus (Covid-19) tenham se intensificado no fim de março.
Com início nesta semana, os balanços do segundo trimestre devem apresentar aos investidores os impactos gerados pela pandemia de forma mais ampla, a depender do modelo de negócios e sua exposição à economia doméstica e global.
Via de regra, as empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) têm até meados de agosto para divulgarem seus números resultantes do período entre abril e junho. Confira quais empresas iniciam essa temporada de balanços:
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Empresas | Ticker | Data |
Neoenergia | NEOE3 | 21/7 |
Weg | WEGE3 | 22/7 |
Hypera Pharma | HYPE3 | 24/7 |
No primeiro trimestre deste ano, a Neoenergia apresentou uma alta de 17,3% no lucro líquido. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 14,1%, para R$ 1,52 bilhão.
A WEG apresentou um ganho líquido de R$ 440 milhões no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a uma alta de 43,4% sobre o mesmo período de 2019.
A principal fonte de receita da empresa foi o mercado externo, colaborando com US$ 451,7 milhões (cerca de R$ 2,02 bilhões). Desse valor, o mercado na América do Norte contribuiu com 47,6%, enquanto a Europa apresentou uma participação de 29,1%.
Já a Hypera registrou um lucro líquido de R$ 238,2 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a uma queda de 26% em comparação com o mesmo período no ano anterior, quando havia registrado lucro de R$ 321,2 milhões.
A receita da empresa no período ficou em R$ 815 milhões, alta de 112,5% em comparação com os primeiros três meses de 2019, quando havia totalizado R$ 383,6 milhões. Por sua vez, as “outras receitas operacionais” registrou recuo de 93,6%.
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Caso projeções se confirmem, a economia brasileira enfrentará a pior recessão do último século em função dos efeitos da pandemia. A capacidade de resiliência das empresas dará o tom dos balanços corporativos ao longo deste ano.