A Afya (NASDAQ: AFYA) informou, nesta sexta-feira (21), que adquiriu 100% do capital social da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB). O valor total foi fechado por R$ 380 milhões.
Segundo a Afya, o pagamento será realizado em duas partes: 50% na data do fechamento da operação, e 50% em quatro parcelas anuais iguais, corrigidas pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI), até 2024.
“A FCMPB é uma instituição de ensino superior com autorização governamental para oferecer, no campus, cursos de graduação em medicina no Estado da Paraíba. O curso de medicina representou 99% de sua receita líquida em 2019″, diz o comunicado. A empresa ressalta que o faturamento líquido projetado para a FCMPB em 2024, quando a instituição atingirá a maturação, é de R$ 107,0 milhões, quivalente a um EV/Ebitda pós-sinergia estimado de 6,3 vezes.
Segundo Virgilio Gibbon, responsável pela área de sáude da companhia do setor educacional, “estamos satisfeitos por termos conseguido adquirir outra atraente operadora de escolas de medicina. O crescimento de nossos negócios por meio de aquisições é um componente importante de nossa estratégia de crescimento, conforme articulado durante nossa oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no ano passado”.
“Até o momento, adicionamos pouco mais de 570 licenças ou 57% de nossa meta inicial de adicionar mil licenças em um período de três anos. Todas as nossas aquisições recentes têm visto um crescimento da receita junto com a expansão da margem” pontuou o executivo da empresa brasileira.
Ele se diz orgulhoso “de que nossa equipe tem conseguido continuar executando nossas iniciativas estratégicas de longo prazo, mesmo no ambiente desafiador atual. Mantemos uma posição financeira saudável, o que nos dá a capacidade de nos adaptarmos ao ambiente dinâmico em que operamos.”
“A aquisição contribuirá com 157 vagas em escolas de medicina, aumentando o total de vagas na escola de medicina da Afya para 2.023”, pontua o documento publicado. O fechamento da transação está sujeito às condições dos órgãos reguladores competentes, disse a Afya.
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