A AES Brasil (AESB3), antiga da AES Tietê (TIET11), pagará amanhã (15) juros de R$ 0,0386 por cada debênture da segunda série da sexta emissão da AES Tietê.
Ao todo, a AES Brasil pagará R$ 12.260.335,28, visto que o montante total de debêntures é 317.620.000.
Vale explicar que debêntures são títulos de crédito que representam um empréstimo que uma Sociedade Anônima (S/A) possui com um investidor, podendo ser de médio ou de longo prazo.
Além disso, recentemente a antiga AES Tietê informou que lucrou R$ 606,2 milhões no quarto trimestre de 2020, avanço de 470,9% frente ao mesmo período de 2019. No acumulado de 12 meses a empresa teve um ganho de R$ 848 milhões, alta de 182,6% sobre o ano anterior.
A AES Tietê também registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,16 bilhão no último trimestre do ano, com avanço de 307,1% com relação ao mesmo intervalo de 2019. No ano passado, o Ebitda total foi de R$ 2,06 bilhões, alta de 100,1% na mesma base comparativa.
A receita total, em 2020, foi de R$ 2,01 bilhões, estável ante 2019. A companhia elétrica reportou geração bruta de 2.299,4 GWh em fontes hídricas no trimestre (queda de 9,6% na comparação anual), 387,7 GWh em fontes eólicas (recuo de 10%) e 150,2 GWh em fonte solar (aumento de 6,5%).
Em comunicado, a administração da empresa destaca que 2020 foi marcado pelo expressivo crescimento dos resultados corporativos, com incremento na margem líquida, Ebitda e lucro líquido, influenciado sobretudo pela evolução do processo de resolução do GSF. O bom desempenho operacional e a diligência no que se refere às despesas e custos operacionais também foi destaque.
Entre outubro e dezembro do ano passado, a geração de caixa operacional aumentou em R$ 7,1 milhões se comparada ao mesmo intervalo de 2019, em função do aumento da receita relacionado à energia de curto prazo, compensado por um maior dispêndio com impostos.
Cotação da AES Brasil
A ação da AES Brasil (AESB3) encerrou esta quarta-feira em queda de 0,13%, valendo R$ 15,49.