AES Brasil (AESB3) compra unidade de energia eólica da Renova (RNEW4) por R$ 42 mi

A AES Brasil Energia (AESB3) divulgou nesta terça-feira (15) a aquisição da Unidade Produtiva Isolada Cordilheira dos Ventos (UPI Cordilheira dos Ventos) por R$ 42 milhões. A companhia informa que a operação foi concluída em leilão em que foi a única participante. Foi considerada vencedora sua subsidiária AES GF1 Holding.

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A UPI Cordilheira dos Ventos entrou em processo competitivo após homologação da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em razão do processo de recuperação judicial da Renova Energia (RNEW4).

No fato relevante, a AES Brasil reforçou sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio “por meio de aquisições e desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica com retornos consistentes, visando a criação de valor para os acionistas”.

A UPI Cordilheira dos Ventos é constituída por parte dos projetos Facheiro II, Facheiro III e Labocó, localizados no Estado do Rio Grande do Norte, próximo ao Complexo Cajuína e com capacidade de desenvolvimento eólico de até 305 MW.

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O fechamento da transação está sujeito ao preenchimento de condições precedentes.

AES Brasil forma joint venture com BRF (BRFS3)

BRF (BRFS3) informou na última segunda-feira (14) o fechamento da operação de joint venture com a AES Brasil, que contempla a construção da Potengi Holdings, conforme previsto no Acordo de Investimento.

A parceria prevê a construção de um parque para geração de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína, Rio Grande do Norte.

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A operação foi anunciada inicialmente em agosto de 2021. O parque contará com capacidade instalada de 165,3MW, que gerará inicialmente 80 MWm a serem adquiridos pela BRF ao longo de 15 anos, por meio de um contrato de compra e venda de energia.

O investimento total estimado do projeto junto da AES Brasil, cuja construção foi iniciada em dezembro passado, é de aproximadamente R$ 905 milhões, o que corresponde a R$ 5,4 milhões/MW instalado. Do total, a BRF investirá diretamente cerca de R$ 92 milhões, a ser desembolsado ao longo dos próximos dois anos. O início das operações permanece previsto para 2023, com fornecimento em 2024.

Com Estadão Conteúdo

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Bruno Galvão

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