AES Brasil (AESB3) levanta R$ 1,1 bilhão com oferta; ação despenca mais de 8%

A AES Brasil (AESB3) levantou R$ 1,1 bilhão em sua oferta restrita de ações, ao vender 93 milhões de novas ações pelo valor de R$ 12 cada. Esse valor representa um desconto de quase 11% em relação ao fechamento da véspera, de R$ 13,48. Com isso, já na abertura do mercado, às 10h20, os papéis da empresa despencavam 8,16%, negociados a R$ 12,38.

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De acordo com a companhia, a oferta da AES Brasil tem como objetivo utilizar os recursos líquidos para financiar a estratégia de crescimento de seu portfólio de geração de energia renovável.

Em fato relevante anterior, a empresa ressaltou a estratégia focada no crescimento e diversificação por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica, com contratos de longo prazo e com retornos consistentes.

Hoje, a elétrica conta com um portfólio de ativos com uma capacidade instalada total de 4,4 GW, sendo 2.658,4 MW hídrico, 1.435,9 MW eólico e 294,1 MW solar.

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Coordenaram a oferta as seguintes instituições:

  • Bradesco BBI;
  • Itaú BBA;
  • Credit Suisse Brasil;
  • Santander;
  • HSBC.

Segundo o cronograma da oferta restrita, o início das negociações das novas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) iniciarão no dia 30 de setembro. O novo capital social da AES Brasil passa a ser agora de R$ 2,1 bilhão mediante a emissão de 93 milhões ações ordinárias.

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BRF e AES terão joint venture de energia eólica

A BRF (BRFS3) criará uma joint venture com a AES Brasil e construirá um parque de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte.

Na construção do parque de energia eólica, a BRF deve investir um montante de R$ 80 milhões até o início das operações, que deve ocorrer em 2024. Isso, considerando que cada MW instalado deve custar cerca de R$ 5,2 milhões.

“O Projeto possuirá 160 MW de capacidade eólica instalada, equivalentes a 92 MW médios de energia assegurada a P50, dos quais 80 MW médios serão comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos a ser firmado entre JV e BRF na data do fechamento da operação e com início de vigência em 2024″, diz o fato relevante da AES Brasil.

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Poliana Santos

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