Aéreas dos EUA ameaçam demitir mais de 30 mil trabalhadores, após ficarem sem novo apoio fiscal
As companhias aéreas dos Estados Unidos ameaçam demitir mais de 30 mil funcionários nesta quinta-feira (1), após não conseguirem um novo apoio fiscal do Congresso. Na data da possível demissão em massa expiram os programas de proteção a empregos criados pelo Tesouro dos EUA. As informações são da “Dow Jones Newswires”.
Do total de empregos que devem ser cortados, as aéreas American Airlines e United Airlines devem ser as empresas com os maiores números de baixas.
As aéreas e os sindicatos ainda buscam, junto aos legisladores, uma nova rodada de auxílio. Os democratas da Câmara dos Representantes dos EUA incluíram mais de US$ 25 bilhões para as companhias do setor aéreo em seu pacote fiscal, anunciado na última segunda-feira (28) por Nancy Pelosi, presidente da Câmara. O pacote de apoio as aéreas pode ser votado no Congresso ainda nesta quarta-feira (30).
EUA: Companhias aéreas devem ser ajudadas, diz Casa Branca
O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, falou, há cerca de uma semana, sobre suas preocupações em relação às companhias áreas dos EUA, que foram prejudicadas pela pandemia novo coronavírus (Covid-19). Em entrevista à Fox News, Meadows afirmou que as empresas deveriam receber ajuda para se recuperarem da crise.
“Demitir trabalhadores neste momento não é o que devemos fazer”, declarou o chefe de gabinete da Casa Branca ao falar sobre a economia dos EUA e aos níveis de desemprego. Segundo Meadows, as negociações por um novo pacote fiscal (inclusive para ajudar as aéreas) entre democratas e republicanos estavam em um processo de desenvolvimento e avançavam cada vez mais. Meadows anunciou seu apoio à proposta de um pacote de US$ 1,5 trilhão em estímulos à economia dos EUA em entrevista à CNBC no dia 16 de setembro.
Com informações do Estadão Conteúdo