As maiores companhias aéreas dos Estados Unidos chegaram a acordo com o governo americano sobre assistência financeira. O objetivo é reduzir o volume de demissões no setor.
O setor das aéreas é dos mais afetadas pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Nesse sentido, as autoridades do Tesouro norte-americano anunciaram nesta terça-feira (14) um acordo sobre os termos para a assistência financeira.
De acordo com informações do órgão de administração estadunidense, participarão do novo plano as companhias aéreas:
- American Airlines;
- Delta Air Lines;
- United;
- Southwest;
- JetBlue;
- Alaska Air;
- Allegiant;
- Frontier;
- Hawaiian;
- SkyWest.
Os executivos das empresas aéreas passaram o final de semana anterior em conversas com as autoridades federais. O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, declarou na última sexta-feira (10) para as transportadoras que 30% do suporte precisaria ser devolvido. Além disso, as companhias aéreas teriam de oferecer garantias sobre uma parte do valor.
Discussões sobre auxílio às aéreas
Autoridades e pessoas informadas com as negociações comunicaram afirmaram que o integrantes do setor não esperava o termo. Integrantes do segmento das aéreas não acreditavam que o dinheiro necessitaria ser devolvido e que seria concedido como doações. O governo, no entanto, não estava disposto a alterar significativamente esses termos.
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Segundo a Southwest Airlines, estão proibidos o pagamento de dividendos e recompras de ações até o prazo de 2021. Nesse sentido, estarão limitados os pagamentos de bônus a executivos até março de 2022. A companhia divulgou um comunicado com detalhes do acordo.
O setor aéreo foi amplamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. A demanda por viagens praticamente desapareceu no últimos meses, em função das medidas de restrição para tentar mitigar a propagação e disseminação da doença.
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Dessa forma, as companhias aéreas reduziram em mais de 70% a quantidade de voos. Além disso, as empresas do setor informam que muitos dos trajetos ainda estão quase vazios. Nesse sentido, fizeram apelo ao governo argumentando que sem o auxílio teriam de fazer reduções significativas no contingente de funcionários. Entretanto, o valor é atrelado a condição de não demitir ou dispensar empregados sem justificativa, até outubro deste ano.
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