Michael Cohen, ex-advogado pessoal de Donald Trump, confessou que mentiu ao Congresso norte-americano no caso que envolve questões ligadas à Rússia na campanha para presidência dos EUA em 2016.
Segundo a Associated Press, Cohen decidiu voltar atrás no que havia dito anteriormente após um acordo com Robert Mueller, sobre as investigações sobre a campanha de Donald Trump.
Michael Cohen fez uma “aparição surpresa” na corte federal de Mahattan na manhã desta quinta-feira (29).
Em agosto deste ano, o ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, declarou culpa em dez acusações envolvendo seu nome. Sendo que dois desses casos envolviam Trump.
Está previsto que o advogado seja sentenciado no dia 12 de dezembro, no tribunal de Manhattan.
O governo norte-americano ainda não se posicionou sobre a confissão de culpa vinda de Cohen.
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Na última terça-feira (27), o jornal The Guardian divulgou que Paul Manafort, ex-presidente de campanha de Donald Trump, se encontrou por três vezes com Julian Assange na embaixada do Equador.
Ainda foi destacado que uma das visitas seria meses antes da divulgação dos e-mails hackeados da “Democratic Party”.
O caso
A confissão de Cohen é referência há uma declaração que o advogado fez ao Comitê de Inteligência do Senado norte-americano em setembro de 2017.
Na oportunidade ele fez referência há um acordo imobiliário fracassado que Trump havia perseguido na Rússia anteriormente.
Todavia Cohen afirmou que: “este foi apenas um negócio imobiliário e nada mais”. Além de salientar que fazia apenas seu trabalho para Donald Trump.
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