Os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale S.A. (Vale3) fecharam o pregão nova-iorquino com alta de 2,59% a US$ 11,48 na terça-feira (28).
Na sexta-feira (25), após o incidente em Brumadinho, os ADRs da Vale caíram 8,8% a US$ 13,66 no fechamento da bolsa de Nova York (NYSE).
O ADR é um recibo de ações de empresas de fora dos Estados Unidos negociados na NYSE. Assim, por meio dos ADRs que o mercado norte-americano investe em empresas estrangeiras.
A bolsa de Nova York funciona das 10h às 17h (horário de Brasília).
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Brumadinho
O motivo da significativa queda nos ADRs da Vale na última sexta-feira foi a tragédia de Brumadinho.
O colapso da barragem 1 da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, causou a liberação de 13 milhões de metros cúbicos (m³) de rejeitos na área administrativa da empresa e nos arredores.
Até o momento da publicação, a Defesa Civil de Minas Gerais havia confirmado:
- 84 mortes;
- 275 pessoas desaparecidas.
Como a Bolsa de Nova York estava aberta na data, os investidores assistiram à queda dos ADRs da mineradora imediatamente.
No entanto, no Brasil, a B3 (BM&F Bovespa) estava fechada por conta de feriado municipal em São Paulo.
Com isso, as ações da Vale na B3 apenas receberam o feedback do mercado na segunda-feira (28). A descida dos papeis na bolsa paulista foi de 24,52%, a R$ 43,53.
