Fim do impasse? Acordo sobre teto da dívida dos EUA está muito próximo, diz Biden
O presidente americano Joe Biden afirmou hoje que as negociações sobre o teto da dívida estão “muito próximas” de chegar a um acordo. Ele esperava uma resolução ainda nesta sexta-feira (26).
“Espero que tenhamos alguma evidência clara esta noite, antes que o relógio marque meia-noite, de que temos um acordo”, disse Biden, ao deixar a Casa Branca para Camp David nesta noite.
Segundo o presidente, os negociadores estão buscando superar os obstáculos finais nas questões orçamentárias para cortar gastos e aumentar o limite de dívida de US$ 31,4 trilhões, além de exigir que mais pessoas trabalhem para receber benefícios federais.
Os negociadores democratas e republicanos esperam chegar a um acordo em breve, a fim de estabelecer votações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos na próxima semana. O Departamento do Tesouro, que atualmente está usando medidas extraordinárias, estimou hoje que o governo pode ficar sem dinheiro para pagar suas contas se o Congresso não agir até 5 de junho.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 25, que a sua equipe e a do presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, continuam negociando sobre o impasse do teto da dívida dos EUA e estão fazendo progresso.
Biden disse que o calote não é uma opção, e que as tratativas que ocorrem entre democratas e republicanos são sobre o orçamento, não sobre a possibilidade de inadimplência. “A economia está crescendo. O único caminho em frente é com um acordo bipartidário – e acredito que chegaremos a um acordo – que proteja os trabalhadores deste país”, discursou o líder norte-americano.
O chefe de Estado falou ainda que a sua visão e a de McCarthy sobre como deve ficar o orçamento são muito diferentes. “Eu não acredito que o fardo inteiro dos esforços adicionais para organizar a parte fiscal deve recair sobre americanos trabalhadores e de classe média. Os republicanos discordam”, afirmou.
O presidente Biden disse que apresentou uma proposta que corta gastos em mais de US$ 1 trilhão e congela gastos pelos próximos 2 anos, que se soma ao projeto apresentado anteriormente que prevê quase US$ 3 trilhões em redução de déficit. Assim, os investidores aguardam uma nova definição para o impasse sobre o teto da dívida.
(Com informações de Estadão Conteúdo)