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Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta que não houve acordo com policiais no texto da reforma da Previdência. A declaração ocorreu no início da noite desta quarta-feira (3).

Segundo o deputado federal, a informação de que a regra de aposentadoria para os policiais foi alterada não é real. Além disso, Maia afirmou que a votação do texto da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara deve começar ainda nesta quarta-feira.

Alguns líderes partidários disseram que a idade de aposentadoria mínima para a categoria havia reduzido. Assim, sendo de 52 anos para policiais mulheres e 53 anos para os homens. No entanto, conforme Maia a idade continua sendo 55 anos para os policiais homens e as mulheres.

“É legítimo que o presidente Bolsonaro entenda que um bom acordo é melhor que um confronto. Estamos abertos a todo bom acordo que não descaracterize a reforma, ninguém está satisfeito com as regras de transição”, afirmou o presidente da Câmara.

O parlamentar explicou que ao abrir exceção para os policiais, outras categorias podem protestar por mudanças. Portanto, isso geraria um efeito cascata que prejudica o andamento da reforma.

Tentativa de Bolsonaro para alterar as regras

Na tarde desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro entrou em contato com líderes partidários e com o relator da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), para a adoção de novas regras aos policias na reforma.

Saiba mais: Bolsonaro consegue regras diferentes para os policiais na Previdência

Conforme as informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, alguns líderes de partidos afirmaram que o presidente conseguiu convencer os parlamentares a aprovar novas regras.

Tentativa de tranquilizar militares após protestos

No início do dia, o presidente Jair Bolsonaro tentou acalmar a classe policial durante uma cerimônia do Exército, em São Paulo. Assim, Bolsonaro afirmou que a reforma atenderia a todos.

As declarações ocorreram após um grupo de policiais protestaram em frente ao Congresso enquanto diziam “Acabou o amor, Bolsonaro traidor”.

Além disso, a bancada policial do PSL, partido de Bolsonaro, na Câmara dos Deputados ameaçou não votar a reforma da Previdência nem na comissão especial e nem no plenário da Casa.

Os policiais pediram regras mais brandas de aposentadoria. Assim, o presidente tentou promover alterações no texto da reforma da Previdência para atender as reivindicações dos policiais.

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