O presidente da empresa de tecnologia, Ericsson, no Brasil, Eduardo Ricotta, acredita que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia beneficiará empresas de tecnologia.
Conforme Ricotta, o acordo entre os dois blocos tornará a Ericsson mais competitiva no mercado das multinacionais. O investimento que a empresa de tecnologia está na expectativa desse acordo entre Mercosul e União Europeia é o leilão do 5G.
Em relação as outras empresas do setor o presidente afirma que as preocupações são as mesmas. “É a mesma de sempre, não mudou. O que precisamos é de um leilão que não seja focado no viés arrecadatório, mas em infraestrutura”, disse Ricotta. As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.
O acordo proporcionará ao Brasil uma infraestrutura melhor de tecnologia. “Em dez anos, colocar fábrica em país sem boa infraestrutura de 5G será como investir num lugar sem porto ou eletricidade”, disse o presidente.
Dessa forma, a Ericsson tem como objetivo a expansão da empresa no País. Além de unir as operações da Argentina, Chile, Peru e Uruguai em uma mesma unidade de negócios. As expansões tem como propósito o desenvolvimento do 5G.
Reestruturação da Ericsson
“A fábrica brasileira já atendia os outros países, mas precisamos desse investimento porque o 5G está chegando, e queremos produzir 5G. Ainda estamos em um período de planejamento, mas em breve devemos anunciar [detalhes da expansão]. O 5G provavelmente vai chegar primeiro no Chile que no Brasil, e a fábrica tem que estar apta”, disse Ricotta.
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A multinacional passou por uma reestruturação das operações na América Latina. Com a finalidade de aproximar os mercados vizinhos, a estrutura de negócios foi redesenhada.
“Antes eram três divisões: México e América Central, cone sul exceto Brasil. Agora, pegamos toda a América Latina e dividimos em Norte e Sul”, explicou o presidente.
Dessa forma, Ricotta acredita que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia impulsionará esse desenvolvimento do 5G, a reestruturação da Ericsson e a expansão da empresa.
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