A China e os Estados Unidos devem assinar nesta quarta-feira (15) a primeira fase de um acordo comercial. No documento, o país asiático se compromete a importar US$ 200 bilhões de produtos norte-americanos para reduzir o déficit comercial entre os dois países.
Além disso, a China se compromete a não manipular o valor da moeda ou proteger a propriedade intelectual das empresas dos americanas. Por sua vez, o acordo comercial prevê uma suspensão parcial das taxas dos EUA sobre produtos chineses.
Apesar do acordo, a primeira fase de uma conciliação entre os dois países não excluem as tarifas alfandegarias norte-americanas adicionais de 25% sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses. Ademais, a rivalidade tecnológica entre as duas potencias, como a disputa pelo 5G ou a inteligência artificial, também não deve ser cessada.
A segunda fase de negociações foi sugerida pelo presidente Donald Trump para acontecer depois das eleições presidenciais nos EUA, em novembro de 2020.
Acordo comercial: tarifas norte-americanas seguirão até as eleições
As tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos sobre produtos da China durante a guerra comercial deverão continuar em vigor até as eleições presidenciais norte-americanas.
De acordo com as informações divulgadas pela agência de notícias “Bloomberg”, as tarifas continuarão ocorrendo mesmo com a assinatura da primeira fase do acordo da guerra comercial. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, os dois países concordaram que uma possível redução de tarifas só acontecerá dentro de dez meses.
Confira Também: Guerra comercial: vice-premiê chinês vai a Washington para assinar acordo
A redução tarifária dependerá ainda do cumprimento dos termos definidos no acordo por parte do país asiático. A expectativa é que a primeira etapa do acordo entre os EUA e a China seja assinado nesta semana.
No momento, US$ 360 bilhões em produtos chineses estão sendo tarifados pelos Estados Unidos. A imposição de tarifas entre os países ocorre desde o início de 2018. O vice-premiê da China, Liu He, viajou nesta semana para assinar o acordo comercial que conclui a primeira fase da guerra comercial.
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