O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não fará um acordo comercial com a China, caso Pequim não abra seus mercados para os serviços financeiros, industriais, agricultura e outros setores para os EUA.
“Esperamos que a China abra seus mercados não apenas para os serviços financeiros, que é o que eles estão fazendo agora, mas também para nossos fabricantes, produtores e outros negócios e indústrias dos EUA. Sem isso, um acordo seria inaceitável!”, afirmou Donald Trump pelo Twitter em relação ao acordo comercial com a China.
Looking for China to open their Markets not only to Financial Services, which they are now doing, but also to our Manufacturing, Farmers and other U.S. businesses and industries. Without this a deal would be unacceptable!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 31 de janeiro de 2019
Nova rodada de negociações comerciais
Uma nova rodada de negociações com o objetivo de acabar com a guerra comercial teve início na última quarta-feira (30). O representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, recebeu o vice-primeiro-ministro da China, Liu He.
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Lighthizer e Liu são os chefes das respectivas delegações que iniciaram o diálogo em Washington. A previsão é que a reunião, que pode dar fim ao conflito tarifário entre a China e os EUA, termine nesta quinta-feira (31).
A Casa Branca confirmou que Liu encontrará o presidente norte-americano, Donald Trump, hoje.
Da parte norte-americana participam do encontro:
- Robert Lighthizer, representante de Comércio Exteriors;
- Steven Mnuchin, secretário do Tesouro;
- Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca;
- Wilbur Ross, secretário de Comércio.
Da parte chinesa participam da reunião:
- Liu He, o vice-primeiro-ministro;
- Yi Gang, governador do Banco Central;
- Liao Min, vice-ministro de Finanças.
No entanto, esses encontros fazem parte da negociação para o acordo comercial estabelecida entre Donald Trump e Xi Jinping (presidente da China).
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