Vale (VALE3) cai no Ibovespa pela 2ª semana seguida e acumula baixa de mais de 13% no ano. O que aconteceu?

As ações da Vale (VALE3) encerraram a sessão de hoje (1º) em leve queda de 0,16%, cotadas a R$ 66,88, em dia que o Ibovespa fechou em baixa de 0,87%.

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Na semana, as ações da Vale tiveram queda de 0,74%, no segundo desempenho semanal consecutivo.

As ações VALE3 terminaram o mês de fevereiro com desvalorização de 1,44%, dando continuidade ao movimento baixista registrado em janeiro, que tinha sido de -12,23%.

Considerando a cotação final de 2023, que tinha sido de R$ 77,20, a queda acumulada em 2024 até agora é de quase -13,37%.

Mas quais foram os assuntos que envolveram a Vale nesta semana? Confira a seguir.

O que aconteceu com a Vale nesta semana?

A segunda queda semanal seguida da ação da Vale coincide com a segunda performance semanal negativa do minério de ferro.

Os contratos futuros do minério de ferro com vencimento para maio terminaram a sessão de hoje (1º) em queda de 1,75% na Bolsa de Dalian, com a cotação de 871,5 iuanes por tonelada, equivalente a US$ 121,09. Na semana, o desempenho foi de -3,6%.

Já na Bolsa de Cingapura, os contratos futuros de minério de ferro com vencimento em abril tiveram baixa de 1,55% no pregão de hoje (1º), cotados a US$ 113,30, alcançando o menor valor desde outubro do ano passado. No cenário semanal, a perda foi de 4,7%.

Lula pressiona para colocar seu escolhido na Vale (VALE3), diz coluna

Outro assunto que repercutiu entre os investidores da mineradora foi a informação divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, dizendo que o presidente Lula (PT) estaria novamente pressionando para colocar um nome de sua escolha como presidente da Vale.

Dessa vez, o nome favorito de Lula seria Paulo Caffarelli, que já atuou como presidente da Cielo (CIEL3), diretor do Banco do Brasil (BBAS3) e também da CSN (CSNA3).

Caffarelli também já foi presidente do BB Banco de Investimentos, além de ter atuado como secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Inclusive, ele fez parte do ministério quando seu “chefe” era Guido Mantega.

Enquanto isso, o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, estava prosseguindo em suas tentativas de continuar no cargo, cujo mandato termina em 31 de maio de 2024.

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João Vitor Jacintho

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