Taesa (TAEE11) cai pela 7ª semana seguida; o que está acontecendo?

As units da Taesa (TAEE11) encerraram a sessão desta sexta-feira (16) em queda de 0,70%, cotadas a R$ 35,65. Na semana, os papéis tiveram um desempenho negativo de 1,19%.

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As ações da Taesa seguem em movimento negativo desde dezembro de 2023. Após o fechamento de hoje, os papéis da elétrica caem pela 7ª semana seguida na Bolsa de Valores.

O desempenho das ações TAEE11 é negativo em 3,36% em fevereiro, dando continuidade à baixa de 2,20% em janeiro. Considerando a cotação final de 2023, que foi de R$ 37,72, a performance deste ano é de -5,49% até o momento.

Os papéis TAEE3, que são as ações ordinárias da Taesa, caíram 0,59% hoje (16) e 0,92% na semana. Já as ações preferenciais, sob o ticker TAEE4, desvalorizaram 0,42% neste pregão e 0,99% no cenário semanal.

Em semana mais curta em razão do Carnaval, não se observou comunicados relevantes divulgados pela empresa nesse período.

Na semana anterior, um dos poucos anúncios feitos pela empresa elétrica foi de que a Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) concedeu uma licença prévia que permite o seccionamento da LT Açailândia – Miranda II, relativo às instalações da concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica, que é um empreendimento totalmente controlado pela Taesa.

O empreendimento Tangará corresponde a uma RAP total de R$ 104,7 milhões durante o ciclo 2023-2024, assim como um Capex ANEEL no valor de R$ 1,117 bilhão.

BTG Pactual recomenda venda das ações da Taesa

No radar dos investidores está a divulgação dos novos resultados da Taesa, que deve acontecer no dia 6 de março de 2024, depois do fechamento do mercado. O último balanço fora divulgado em novembro de 2023, referente ao 3T23.

Em dezembro de 2023, antes do início do forte movimento de queda das ações da Taesa, o BTG Pactual divulgou um novo relatório, em que manteve a recomendação de venda dos papéis da elétrica.

Na época, o preço-alvo colocado pelo banco foi de R$ 34, enquanto a cotação da empresa naquele período era de aproximadamente R$ 36, acima do preço atual.

O BTG diz que os leilões de transmissão ainda são a questão principal que poderia impulsionar o crescimento da empresa. Porém, a elétrica anunciou que não participaria do leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em dezembro.

“A companhia espera que seja dominado por empresas que já operam linhas de alta voltagem (ou seja, Eletrobras (ELET3) e State Grid)”, destacou o BTG sobre a Taesa na época.

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João Vitor Jacintho

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