As units da Taesa (TAEE11) encerraram a sessão de hoje (22) em leve baixa de 0,17%, a R$ 36,01. O desempenho acumulado das ações na semana foi positivo em 1,92%.
Assim, após uma forte sequência negativa no começo de 2024, as ações da Taesa registram sua melhor semana na Bolsa de Valores neste ano até agora.
Na semana anterior, as ações TAEE11 no Ibovespa anotaram ligeira queda de 0,14%, voltando a cair depois de uma semana de relativa recuperação, quando subiu 1,09% e interrompeu uma sequência de nove semanas consecutivas de baixas.
A cotação máxima desta semana foi de R$ 36,27. Já o preço mínimo registrado foi de R$ 35,16.
No mês de dezembro, o desempenho acumulado dos papéis é positivo em 1,72%, revertendo parte das perdas de 4,04% registradas em fevereiro e de 2,20% vistas em janeiro.
Considerando a cotação da ação da Taesa na Bolsa de Valores até o final do ano de 2023, que foi de R$ 37,72, a performance somada em 2024 é de -4,53% até o momento.
Enquanto isso, as ações TAEE3, que representam os papéis ordinários da elétrica, ficaram no zero a zero hoje (122) e subiram 1,97% na semana. Já as ações preferenciais, aquelas com o ticker TAEE4, tiveram queda de 0,33% na sessão e alta de 1,69% no cenário semanal.
XP corta preço-alvo da Taesa; veja perspectiva sobre dividendos
Após o anúncio de resultados da Taesa e diante de sinalizações recentes da elétrica, o mercado ficou mais cauteloso em relação às ações, inclusive com uma perspectiva mais negativa na distribuição de proventos.
A XP, por exemplo, cortou o preço-alvo dos papéis TAEE11, passando de R$ 38,00 para R$ 36,00. A recomendação da instituição é neutra para a companhia e a projeção para o potencial de alta é de 1,9% para as ações.
No novo relatório da XP Research sobre as elétricas, foi destacada uma projeção mais “enxuta” para o Ebitda ajustado da Taesa em 2024, a R$ 1,957 milhões, o que representa uma baixa de 4% na comparação com os R$ 2,043 milhões registrados em 2023.
Por outro lado, a XP acredita que a Taesa deve conseguir manter o patamar de pagamento de dividendos. Os analistas ainda destacam que os ativos da elétrica seguem regulações mais transparentes em relação às concessões mais antigas, como da Isa Cteep (TRPL4), por exemplo.
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