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Após negar compra da C&A (CEAB3), ações da Lojas Renner (LREN3) disparam 3,5%

Lojas Renner (LREN3): lucro no 4T23

Lojas Renner - Foto: Divulgação

Após desmentir os rumores de que estaria em negociações para comprar a C&A (CEAB3), os ativos da Lojas Renner (LREN3), que chegaram a recuar, se recuperaram e fecharam como um dos destaques do Ibovespa hoje (18). Ainda na segunda-feira (16), o CEO Paulo Correa negou qualquer movimento sobre compra da C&A e ontem a empresa divulgou um comunicado ao mercado afirmando que “não procedem as informações”.

A negativa sobre a compra da C&A pela Renner tem influenciado no desempenho da empresa na bolsa de valores brasileira. No fechamento, os papéis da LREN3 fecharam em alta de 3,56%, cotados a R$ 20,56. Por outro lado, a CEAB3 caíram 2,30% (R$ 2,55) no pregão de hoje.

Vale lembrar que, com a repercussão do rumor sobre a compra da C&A, as ações da Renner chegaram a cair na segunda-feira. Durante o pregão, os papéis chegaram a ser cotados por R$ 19,49, enquanto a informação não era desmentida pela empresa. Por outro lado, as ações da C&A subiram 11% no mesmo dia.

No mercado financeiro, analistas apontam que o ativo LREN3 é bem visto pelo investidor estrangeiro. Por isso, a negativa em relação ao rumor sobre a combinação de negócios da Renner com a C&A foi considerado um ponto positivo.

Goldman Sachs vê potencial de valorização de 64,8%

Na semana passada, o Goldman Sachs reforçou a recomendação de compra das ações da Lojas Renner e apontou um potencial de valorização de 64,8% nos próximos doze meses, em relação ao preço do dia anterior ao fechamento do relatório.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da varejista de roupa e acessórios caíram 14,35%. Porém, os analistas do Goldman Sachs enxergam esse momento como um ponto de entrada atrativo para os investidores.

“Reconhecemos que as revisões consecutivas para baixo dos lucros prejudicaram a confiança do investidor, mas esperamos que as revisões dos lucros se estabilizem a partir daqui”, destacam os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

Segundo os especialistas, as últimas quedas nas ações da Renner foram causadas por um ajuste das expectativas dos investidores para as vendas de curto prazo e os números dos serviços financeiros da companhia, tendo em vista o cenário macroeconômico de desaceleração.

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