Petrobras (PETR4) tem melhor semana na Bolsa em 3 meses
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) encerraram a sessão desta sexta-feira (19) em alta de 1,71%, fechando com uma valorização semanal de 4,08% e se descolando do Ibovespa que, por sua vez, caiu 1,39% na semana.
Com esse desempenho, as ações da Petrobras registram quatro semanas seguidas de alta, além desta ter sido a melhor semana da petroleira na Bolsa de Valores em quase 3 meses, ou seja, desde a semana iniciada em 22 de janeiro de 2024, quando subiu 6,47%.
As ações PETR4 acumulam uma performance de +8,49% em abril, depois de encerrar os meses de fevereiro e março com quedas mensais de -0,77% e -6,93%, respectivamente.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram um pregão ainda mais positivo, com valorização de 4,07% nesta sexta-feira (19). No contexto semanal, a alta de 6,00% também é a melhor em quase 3 meses.
As ações PETR3 acumulam um avanço de 11,60% no mês de abril. A partir do preço final de 2023, de R$ 38,98, o desempenho acumulado em 2024 é positivo em 9,59% até o momento.
Mas o que motivou a valorização das ações da Petrobras nesta semana? Confira os principais destaques envolvendo a petroleira.
O que aconteceu com a Petrobras?
Os ganhos registrados na sessão de hoje (19) aconteceram diante da informação de que haveria uma nova reunião do conselho de administração. Os investidores aguardam uma definição para o pagamento de dividendos extraordinários, cuja expectativa é de que o desfecho desse assunto seja na próxima semana.
De acordo com Fabio Louzada, economista e fundador da Eu me banco, a ação da Petrobras avança justamente diante dessa perspectiva dos acionistas para que a empresa distribua os dividendos extras.
“Com a Petrobras tendo tido um desempenho favorável no primeiro trimestre, isso dá mais impulso para a decisão ser tomada, após a crise da notícia do não pagamento envolvendo os dividendos extras semanas atrás. Outro fator para a alta hoje das ações é a alta do petróleo lá fora”, afirma o especialista.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem (18) que o impasse em relação aos dividendos extraordinários será definido pelo Conselho de Administração (CA) da companhia, mas também destacou que o governo federal faria orientações aos seus representantes a respeito do tema.