As ações ordinárias da Oi (OIBR3) terminaram o pregão de hoje (14) em queda de 6,17%, cotadas a R$ 0,76, chegando ao seu quarto desempenho negativo seguido.
As ações da Oi acumulam uma perda de 26,92% no mês de março, revertendo parte dos ganhos registrados em fevereiro, quando o papel registrou alta de 67,74%.
Mesmo com a performance negativa neste mês, as ações OIBR3 subiram 18,75% no ano de 2024. Nos últimos 12 meses, o papel acumula um recuo de 45,71%.
Já as ações preferenciais da Oi, negociadas sob o ticker OIBR4, terminaram o pregão de hoje (14) com perdas de 5,61%, com a cotação de R$ 1,85.
No acumulado do mês de março, as ações OIBR4 contam com uma desvalorização de 12,32%. Em fevereiro, os papéis tinham registrado alta de 38,82%.
A ação da Oi do tipo preferencial soma um desempenho positivo de 13,49% neste ano e uma performance negativa de 39,93% nos últimos 12 meses.
A forte queda da Oi acontece após o anúncio feito pela empresa ontem (13), que ganhou um prazo maior para que sua cotação supere R$ 1 e divulgou que irá propor um novo grupamento de ações.
Oi vai propor novo grupamento de ações?
Nesta quarta-feira (13), a Oi anunciou o deferimento parcial do seu pedido para ter um prazo maior para tomar medidas e enquadrar sua cotação a um valor igual ou superior a R$ 1,00.
O pedido da Oi tinha como objetivo ampliar o prazo concedido originalmente, que teve como base os eventos recentes que envolveram a companhia, inclusive o protocolo da nova versão do seu plano de recuperação judicial e a respectiva convocação de uma assembleia geral de credores para abordar esse tema.
Segundo a Oi, a B3 destaca em seu ofício o aumento do prazo de tomada de medidas de enquadramento da cotação para até dia 30 de abril de 2024. Nesse sentido, a “tele” afirma que submeterá ao conselho de administração uma proposta para grupamento de ações.
O grupamento de ações da Oi vai ser analisado pelos investidores em Assembleia, a ser convocada de forma conjunta à Assembleia Geral Ordinária em 29 de abril de 2024.